Micropropagação de clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla em biorreatores de imersão temporária
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3025 |
Resumo: | O uso de biorreatores tem sido uma alternativa na micropropagação de algumas espécies, por contribuir para automação em determinadas fases do cultivo de plantas e possibilitar a produção em larga escala. Neste sentido, este estudo avaliou a micropropagação via proliferação de gemas axilares nas fases de multiplicação e alongamento in vitro de clones de Eucalyptus grandis x E. urophylla com o uso de biorreatores de imersão temporária. Na fase de multiplicação, foram realizados experimentos individuais com o objetivo de testar diferentes meios de cultura (MS, WPM, QL e JADS), combinações entre os fitorreguladores BAP e ANA, diferentes relações entre fontes de nitrogênio (nitrato e amônio), comparar o cultivo em ágar e em meio líquido, diferentes manejos de frequência de imersão (2, 4, 8 e 16 horas) e suportes de apoio dos explantes (papel filtro e espuma), assim como um sistema de ventilação comentrada de ar adicional acoplado ao recipiente dos biorreatores, quanto às características massa fresca, número de brotos e hiper-hidricidade dos explantes, cultivados em biorreatores RITA®. Na fase de alongamento, avaliou-se a influência de diferentes períodos de cultivo (14, 21, 28 e 35 dias) no alongamento in vitro de multibrotações cultivadas em biorreatores de imersão temporária RITA® e BIT® (meio líquido) e em potes plásticos (meio semissólido). Na etapa de multiplicação, o meio de cultura MS, a combinação 1,0 μM de BAP com 0,5 μM de ANA, a relação 3:1 de N(NO3 -):N(NH4 +), os menores intervalos entre as imersões (2 e 4 horas) e o suporte papel filtro promoveram maior massa fresca e número de brotos por explante, sendo o cultivo em biorreator RITA® superior ao ágar para estas características. Houve diferença quanto ao desenvolvimento das culturas entre os dois clones avaliados. O aumento da concentração de amônio no meio (relações 1:1, 1:2 e 1:3 de N(NO3 -):N(NH4 +)) levou ao menor vigor dos explantes, e a injeção adicional de ar (0,8 L min-1) ao recipiente do biorreator RITA® não influenciou o desenvolvimento das culturas. No geral, as culturas apresentaram alto percentual de hiper-hidricidade, sendo esta desordem um fator limitante nas condições deste estudo para o cultivo de Eucalyptus em biorreatores, não sendo percebida nas plantas cultivadas em meio semissólido. No alongamento, o biorreator BIT® e o cultivo em ágar nos potes plásticos promoveram maiores médias de ganho em massa fresca e número final de brotos em todas as idades de avaliação, porém o alongamento dos brotos não foi satisfatório, sendo a maior parte dos brotos (>60%) classificados na classe de tamanho de 0,0-2,0 cm. Há necessidade de ajuste do manejo da cultura nas fases de multiplicação e alongamento para a obtenção de brotos com maior vigor aptos a enraizar em condições ex vitro, a fim de que esta técnica possa se tornar viável em larga escala. |