Balanço energético em indivíduos saudáveis após consumo de grão, pasta, farinha ou óleo de amendoim
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis Mestrado em Ciência da Nutrição UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2785 |
Resumo: | Foram avaliados os efeitos de uma alimentação contendo amendoim em grão (AM) ou seus derivados pasta (PA), farinha (FA) e óleo (OA) na digestibilidade aparente de macronutrientes e energia e na manutenção do peso corporal de 31 voluntários adultos saudáveis (16 do sexo feminino e 15 do sexo masculino). Cada grupo foi composto por 8 indivíduos, exceto o grupo FA, com 7. Durante 7 - 9 dias, todos receberam alimentação sem produto teste, utilizando óleo de canola como principal fonte lipídica, e na 2a etapa receberam a mesma alimentação com 7og de produto teste substituindo parcialmente as calorias e os macronutrientes. Todos os alimentos consumidos nas duas etapas foram fornecidos e controlados. A totalidade das fezes foi coletada ao longo das 2 etapas e analisada quanto aos macronutrientes e energia, da mesma forma que toda alimentação, para calculo da digestibilidade aparente. Foi feita avaliação nutricional em 3 momentos: (1) início da 1a etapa, (2) final da 1a etapa/início da 2a e (3) final da 2a etapa. A ingestão de alimentação contendo FA promoveu maior excreção de nutrientes do que no período controle. Tal efeito ocorreu provavelmente em função do seu maior conteúdo de fibras, promovendo menor relação de peso por calorias ingeridas independentemente de balanço energético positivo na 2a etapa (+312,7kcal, contra 116,9 na primeira). A digestibilidade de energia no período teste OA foi maior do que no controle e no grupo AM. Entretanto, apesar da maior quantidade de energia disponível para absorção e do aumento nas calorias excedentes do balanço energético estimado para a 2a etapa (+475,5kcal), não houve aumento de peso. O grupo PA apresentou peso na 3a avaliação menor do que na la. O consumo de PA não exerceu isoladamente efeito no estado nutricional, com exceção da redução da relação peso / ingestão calórica, o que foi observado em todos os produtos avaliados. Não houve assim efeito específico deste produto teste, o que se deve à não alteração do padrão de digestibilidade de nutrientes após seu consumo, quando comparado com o consumo do período controle. Ja o consumo de AM promoveu isoladamente redução de peso, o que se manteve após correção para ingestão calórica total. Uma das causas desse efeito é a redução da digestibilidade lipídica após consumo do AM. Esta redução foi maior do que a promovida após consumo de igual quantidade de PA (de semelhante composição, diferindo apenas no grau de processamento), o que demonstra que o efeito do consumo do alimento em grão foi o que atingiu maior redução do lipídio disponível para absorção, bem como efeito marcante no controle do peso corporal. Apesar da maior ingestão calórica e consequente balanço energético positivo, o grupo de produtos teste apresentou efeito potencial na manutenção do peso corporal dos 31 voluntários, sendo o amendoim em grão o promotor de efeito mais pronunciado em função da sua menor digestibilidade aparente de lipídio e conseqüente redução no peso corporal. |