A nômade de passos largos: uma autoetnografia de quem se torna pesquisadora em linguística aplicada a partir de suas identidades, crenças e emoções

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Stürmer, Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/32789
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.347
Resumo: Nesta pesquisa, você acompanha meu percurso no mestrado em Letras buscando compreender como as identidades (Norton, 2013; Hall, 2014; Silva T., 2014) interagem com as crenças (Barcelos, 2006) e emoções (Ahmed, 2014; Lupton, 2012) em minha formação como pesquisadora na Linguística Aplicada (LA) brasileira contemporânea (Moita Lopes, 2006; 2013). Entre março de 2022 e março de 2024, componho com o espaço universitário, com a cidade de Viçosa (MG) e com a ciência pós-moderna um currículo, um currere (Pinar, 2011; 2016), que me faz perguntar e prosseguir: como identidades, crenças e emoções constroem o sujeito que me torna pesquisadora na Linguística Aplicada contemporânea? Nesse deslocamento investigativo, sigo pelo caminho metodológico da autoetnografia (Adams; Jones; Ellis, 2016), tipo de pesquisa incorporada e situada (Haraway, 1997) em que o sujeito pesquisador se coloca a observar a si mesmo enquanto investiga, relacionando suas experiências pessoais a fenômenos sociais e coletivos. Desse modo, entre minhas anotações em cadernos de aula, diário de campo e diário pessoal, conversas, leituras, fotografias e insights, também observo qual contexto da LA brasileira contemporânea se revela quando acompanho o desenvolvimento de meu pesquisar por esse campo científico. Reflito sobre os fios que me tecem nessa rede, pois falar de mim é falar de pesquisa científica, de Linguística Aplicada, de linguagens, de ensino, de universidade, de formação, de espaço, de tempo, de escrita, de experiência, de família, de amizades e de muitos encontros mais. Além disso, experimento nesse pesquisar a autoetnografia como processo teórico- metodológico, buscando compreender como se dá esse desenvolvimento que altera paradigmas no “fazer ciência” contemporâneo para se tornar pesquisa e ser apresentada em sua performance escrita como uma. Esta é, portanto, uma dissertação autoetnógrafica. Palavras-chave: autoetnografia; formação de pesquisadora; Linguística Aplicada; ciência pós-moderna; identidades, crenças e emoções.