Ocorrência de Toxorhynchites (Diptera, Culicidae) em Mata Atlântica, Viçosa, MG, e predação de T. violaceus sobre larvas de Aedes aegypti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Simões, Daniel Albeny
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biologia e Manejo animal
Mestrado em Biologia Animal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2207
Resumo: Os dípteros do gênero Toxorhynchites (culicidae), são grandes pernilongos. Suas larvas são aquáticas e predadoras, alimentando-se de formas imaturas de outros invertebrados, principalmente de larvas de mosquitos. Habitam ambientes naturais e artificiais que acumulam água, locais que também são utilizados com sucesso para o desenvolvimento larval de espécies de mosquitos veiculadores de doenças. Os adultos do gênero alimentam-se exclusivamente de carboidratos, o que os tornam incapazes de veicular patógenos aos seres humanos. Várias espécies do gênero são candidatas a serem utilizadas no controle biológico de mosquitos dentre eles o Aedes aegypti responsável pela veiculação do vírus da dengue e da febre amarela. O presente estudo teve por objetivo levantar a ocorrência de espécies do gênero Toxorhynchites em fragmentos de mata atlântica na região de Viçosa, Minas Gerais e a avaliação do potencial predatório de larvas de Toxorhynchites violaceus coletadas na Serra da Piedade Caeté, Minas Gerais. Para verificar a ocorrência do gênero Toxorhynchites na região de Viçosa foram espalhadas 500 armadilhas de oviposição divididas igualmente em 5 diferentes áreas. As larvas coletadas nas armadilhas foram criadas em laboratório até a emergência dos adultos. Os espécimes foram identificados como pertencendo as espécies Toxorhynchites theobaldi e Toxorhynchites pusillus. A avaliação do potencial predatório foi dividida em duas partes. Na primeira parte foram oferecidas diferentes densidades de presas (ª aegypti) às larvas predadoras (T. violaceus) onde o numero de presas mortas pelos predadores aumentou significativamente (gl = 1;23 p = 7,662x10-12) com aumento do numero de presas oferecidas. Na segunda parte da análise foi mantido o numero de presas e variou-se altura da coluna de água e a superfície utilizada para respiração pelas presas e pelo predador. Os dados mostraram uma tendência a diminuição no numero de presas mortas pelo predador ao se aumentar a altura da coluna de água (gl = 1;40 p = 0,001720) e a superfície utilizada para respiração (gl = 1;39 p = 0,003035).