Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Amanda Patrícia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27317
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Resumo: |
O câncer ocupa o segundo lugar dentre as causas de morte no mundo e a quimioterapia é um dos principais métodos para o seu tratamento. No entanto, esta possui vários problemas associados, como por exemplo: acesso limitado do quimioterápico ao tecido tumoral e ausência de seletividade. Estudos recentes apontam a nanotecnologia como uma alternativa terapêutica para superar tais obstáculos, seja pela possibilidade de associação de nanomateriais a ferramentas moleculares que lhes proporcionem seletividade ou pela capacidade destes serem retidos no microambiente de tumores sólidos. Na tentativa de contornar os problemas expostos, este trabalho objetivou o desenvolvimento da nanopartícula Doxo-VLDP (Virus-Like DNA Protein): uma nanopartícula revestida por proteina sintética virus-like, constituída de moléculas DNA carreando a droga intercalante doxorrubicina, bem como a Investigação dos processos celulares de morte e endocitose desencadeados por esta construção. A eficiência da construção sobre a viabilidade de células tumorais foi avaliada por ensaio de MTT. Os resultados demonstraram que o potencial quimioterápico e a seletividade da droga, quando carreada em nanoparticulas, foi aumentado. Avaliação do tipo de morte causado por Doxo-VLDP, determinada por citometria de fluxo, também confirmou a atividade antitumoral da construção. Doxo-VLDP causou morte celular por apoptose em linhagens tumorais de melanoma (B16F10) e glioma (C6) murinos. Além disso, observações em microscópio de fluorescência comprovaram que a nanopartícula Doxo-VLDP é interiorizada pelas células e libera seu conteúdo no citosol e ensaios com inibidores endocíticos sugeriram que Doxo-VLDP alcança o interior celular por mecanismos ativos de endocitose, rota diferente da droga pura. Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que Doxo-VLDP é capaz de internalizar células tumorais, conferindo citotoxicidade aumentada à droga. Além disso, é possível inferir que a nova construção possui potencial para utilização na clínica médica, uma vez que esta pode ser engenheirada a fim de minimizar os efeitos colaterais e o aparecimento de resistência. |