Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Borghesi, Jéssica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-09092019-103106/
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Resumo: |
Tumores nas glândulas mamárias caninas representam a neoplasia mais comum em cadelas. Este tipo de tumor em cadelas é muito semelhante quanto ao comportamento biológico, resposta a agentes citotóxicos e características histológicas comparadas aos tumores apresentados em humanos, mas sua taxa de incidência é três vezes maior que em mulheres. Em relação aos tratamentos, muitas vezes é necessária a utilização da quimioterapia para erradicar metástases, no entanto, a maioria dos tumores caninos é apenas moderadamente sensível à quimioterapia. Nesse contexto, o atual cenário favorece ensaios terapêuticos préclinicos e pesquisas voltadas para novos tratamentos anti-câncer. Nesse sentido, o uso de células-tronco amnióticas tem se destacado neste campo. Desta forma, caracterizamos células de membrana amniótica canina, onde verificamos que estas apresentavam expressão para marcadores de células mesenquimais. Além disso, apresentaram capacidade de diferenciação em linhagens osteogênica, adipogênica e condrogênica e, quando injetadas in vivo, não apresentaram potencial tumorigênico. Posteriormente, avaliamos a matriz extracelular de carcinomas mamários canino do tipo tubular e sólido. Verificamos que o carcinoma sólido apresentou maior grau de malignidade devido a suas características histológicas e com os componentes presentes em sua matriz extracelular. Por fim, avaliamos os efeitos do tratamento com doxorrubicina (DOXO) em associação com células-tronco de membrana amniótica canina (AMC) sobre células de carcinoma inflamatório mamário canino (IPC-366), e células de carcinoma sólido mamário canino (TCM). Para isso, quatro grupos experimentais foram analisados: grupo controle sem tratamento; grupo I com DOXO, grupo II com AMC e grupo III associação de DOXO com AMC. Verificamos que nas células IPC-366, o grupo associação de DOXO com AMC em células apresentou melhores resultados em relação à redução do crescimento celular e na expressão de proteínas relacionadas à proliferação e angiogênese. Já nas células TCM verificamos que o tratamento com células AMC, sendo ou não associada à DOXO, possui a capacidade de prender as células no ciclo celular na fase de repouso fazendo com que as mesmas apresentem redução em seu crescimento e proliferação celular. |