Infodemia de COVID-19 e suas repercussões sobre a saúde mental das mulheres idosas brasileiras
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31259 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.682 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo geral avaliar se o acesso de quatro horas ou mais às redes sociais, televisão e rádio influenciam no estresse, ansiedade e depressão em mulheres idosas brasileiras. Especificamente, buscou-se traçar um perfil sociodemográfico das idosas participantes do estudo, identificando as prevalências de ansiedade, estresse e depressão nas mesmas, além de investigar a associação entre o tempo de acesso as redes sociais, televisão e rádio com níveis de ansiedade, estresse e depressão nestas mulheres. Metodologicamente, esse estudo fez parte do projeto “Infodemia de COVID-19 e suas repercussões sobre a saúde mental de idosos: estudo multicêntrico Brasil/Chile/Espanha/Itália/México/ Portugal, de delineamento transversal, quantitativo e individual. A amostra foi composta por 2.250 mulheres com 60 anos ou mais de várias cidades brasileiras. A coleta de dados foi realizada por web-based survey entre os meses de julho de 2020 a janeiro de 2021. A Regressão logística multivariada foi utilizada. Os resultados apontaram a associação positiva entre acessar informações relacionadas à COVID- 19 nas redes sociais e televisão por quatro horas ou mais/dia e maior ocorrência de ansiedade. A chance de apresentar ansiedade foi 27% maior em indivíduos que assistiram quatro horas ou mais de televisão, e 25% maior naquelas que tinham acesso às redes sociais por esse tempo. Em relação à depressão, o acesso às redes sociais e ao rádio foram associados a aumento de 27% e 41% de sintomas depressivos, respectivamente. Assim, pode-se concluir que mulheres idosas brasileiras expostas a quatro horas ou mais às notícias sobre a COVID-19 em redes sociais, televisão e rádio estão mais propensas a desenvolver sintomas de ansiedade e depressão. Diante do que foi exposto, o estudo pode contribuir para o conhecimento dos efeitos da infodemia na saúde mental e, portanto, para promover a criação e efetivação de programas e/ou projetos de intervenções que possam reduzir o impacto negativo causado na vida dos idosos. Palavras-chave: Idosos. Mídias Sociais. COVID-19. Infodemia. |