Monitoramento hidrológico de nascentes em área de mineração de bauxita na situação de pré-lavra na Zona da Mata mineira
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciência Florestal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33035 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.679 |
Resumo: | O manejo e a gestão dos recursos hídricos se tornam imprescindíveis para lidar com a demanda de água e seus usos conflitantes. Nesse sentido, a Hidrologia auxilia no entendimento da interação da água com o ambiente e as bacias hidrográficas se apresentam como importante ferramenta de análise e unidade de planejamento. Por outro lado, é reconhecível que a economia brasileira é baseada em suas reservas minerais e a exploração de bauxita exige monitoramento do comportamento hidrológico nas áreas mineradas. Assim, este trabalho objetiva avaliar os efeitos da mineração de bauxita na vazão de nascentes em bacias hidrográficas localizadas nos depósitos Miraí, Zona da Mata Mineira, em situação de pré-lavra. Dessa forma, a área de estudo foi a unidade de mineração de Miraí, no Complexo de Juiz de Fora, e o trabalho monitorou quatro microbacias hidrográficas, selecionadas por critérios estabelecidos, quanto à pluviometria e ao regime de vazão, semanalmente durante um ano (dezembro/2022 a novembro/2023), além da qualidade da água no período de estiagem, chuvoso e pós chuvoso. Para o monitoramento da vazão, adotaram-se os métodos direto e do vertedor, em que o vertedor permitiu uma comparação com o método direto e um ajuste de equação pelo modelo polinomial. Ademais, foram realizadas análises físicas para melhor entendimento do comportamento da água no perfil do solo, como a taxa de infiltração da água no solo, umidade atual do solo e resistência mecânica do solo à penetração. Os resultados mostraram que as microbacias seguiram o esperado para a pluviometria quanto à sazonalidade da região, uma média de 1300 mm/ano. A vazão apresentou um padrão entre as nascentes, exceto a Nascente 1 que zerou no período de estiagem, e a maior vazão média anual foi atingida na Nascente 3, igual a 3,52 L/s. O vertedor se mostrou um método simples e eficaz de se operar. A qualidade da água indicou necessidade do monitoramento contínuo, pois no período chuvoso o Al dissolvido alterou na Nascente 1; a cor, E. coli, temperatura e pH extrapolaram na Nascente 3 e o fosfato esteve em desacordo com a legislação em todas as nascentes, o que pode ser justificado por uma possível contaminação biológica a partir das fezes de animais presentes no entorno dos olhos d’água. Por fim, as análises físicas não mostraram situação crítica para a degradação das microbacias. Palavras-chave: Manejo de bacias hidrográficas; Vazão; Qualidade da água; Hidrologia florestal. |