Ingestão alimentar, apetite, composição corporal e gasto energético de indivíduos eutróficos submetidos a diferentes fontes protéicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Paiva, Aline Cardoso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis
Mestrado em Ciência da Nutrição
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2807
Resumo: Alguns estudos sugerem que a ingestão alimentar pode ser afetada pelo tipo de proteína consumida. No entanto, os estudos ainda são escassos e inconclusivos a este respeito. O presente estudo objetivou avaliar o efeito do consumo de diferentes fontes protéicas no balanço energético. Participaram do estudo 26 voluntários (13 homens e 13 mulheres), apresentando idade média de 23 anos e IMC médio de 20,5 + 1,46 kg/m2. O estudo consistiu de quatro etapas experimentais nas quais foram ingeridas de forma aleatória preparações contendo 0,5 g/kg de peso das proteínas testadas (caseína, soja, soro de leite) ou preparações sem nenhuma das proteínas testadas (grupo controle), durante 7 dias consecutivos. No 1º e no 7o dia do estudo, após 12 horas de jejum, os voluntários foram submetidos à avaliação do peso, da composição corporal, do metabolismo energético, avaliação subjetiva do apetite e do nível de atividade física realizada pelos mesmos. Do segundo ao sexto dia de cada fase experimental, os voluntários preencheram questionários para avaliação subjetiva do apetite. Durante todo o estudo, os participantes mantiveram o registro de todos os alimentos ingeridos em condições de vida livre. Não foram observadas mudanças significantes no peso e na composição corporal entre os tratamentos. A ingestão da proteína da soja resultou em um efeito termogênico induzido pela dieta 3,2% maior do que o observado no grupo controle. A ingestão calórica diária durante o consumo de caseína foi menor do que aquela ocorrida durante da ingestão da proteína da soja. E também após uma semana de consumo da caseína houve uma diminuição da ingestão alimentar comparada com o primeiro dia de ingestão de caseína. Não foram verificadas diferenças nas sensações subjetivas de apetite. Diante disto, conclui-se que embora ainda controversos haja efeitos na ingestão de dietas hiperprotéicas nos parâmetros analisados, fazendo-se necessário mais estudo sobre o assunto.