Composição químico-bromatológica da casca de café tratada com amônia anidra e sulfeto de sódio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Souza, Alexandre Lima de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8003
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos da amonização sobre a composição químico-bromatológica e a digestibilidade “in vitro” da casca de café. No primeiro experimento, a casca de café com baixa (16%) e alta (30%) umidade foi tratada com amônia anidra (0,0; 2,2; 3,2; e 4,2% na matéria seca), ao passo que no segundo foi avaliado o efeito de diferentes combinações de amônia e sulfeto de sódio (0,0; 2,1; 3,1; e 4,1%) sobre a casca de café com 30% de umidade. No Experimento I, constatou-se que os teores de proteína bruta (PB) aumentaram em função dos níveis crescentes de amônia anidra, enquanto a retenção de nitrogênio (RN) diminuiu. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro e nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total (NIDN/NT) e (NIDA/NT), respectivamente, foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, independentemente do teor de umidade. Com relação à digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) e à fibra em detergente neutro (DIVFDN), não foi verificado efeito de níveis de amônia em ambas as variáveis. No Experimento II, verificou-se que os teores de PB aumentaram em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco alterados pelos níveis de sulfeto. A RN diminuiu com os aumentos dos níveis de amônia e de sulfeto. Os teores de NIDN/NT e NIDA/NT foram sensivelmente reduzidos em função dos níveis crescentes de amônia, sendo, porém, pouco afetados pela adição de sulfeto. A DIVMS não foi alterada em função das diferentes combinações de amônia e sulfeto utilizadas. Verificou-se também que os constituintes da parede celular da casca de café, em ambos os experimentos, foram pouco alterados, uma vez que a amplitude de variação sobre cada um dos componentes foi pequena. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a amonização promoveu efeitos benéficos no conteúdo de nitrogênio total, melhorando o valor nutritivo da casca de café. Todavia, a amonização e a aplicação de sulfeto de sódio não promoveram efeitos benéficos quantitativos sobre os constituintes da parede celular e sobre a digestibilidade “in vitro” da casca de café.