Modelagem ecofisiológica do desenvolvimento do eucalipto na Amazônia
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Agrometeorologia; Climatologia; Micrometeorologia Mestrado em Meteorologia Agrícola UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5252 |
Resumo: | Nos últimos anos, os plantios florestais têm apresentado uma considerável expansão por todo o Brasil, a exemplo do sul do Rio Grande do sul, sul da Bahia, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins, Maranhão, diversas sub-regiões dos Estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, além do estado do Pará. No Pará, a expansão dos plantios florestais vem ocorrendo de forma bastante intensa, com pouco mais de 200 mil hectares já plantados, sendo 148 mil hectares com eucalipto, dos quais 60 mil hectares plantados no Projeto Jari em plena floresta amazônica (ABRAF, 2011). Neste contexto, o estado, se mostra como um grande pólo de expansão dos reflorestamentos no Brasil, e por ser ainda uma atividade relativamente recente no Pará, necessita de pesquisas no setor voltadas para o desenvolvimento dos plantios nessas novas áreas, para que essa expansão ocorra de forma responsável. Diante dessa realidade, os sistemas de tomada de decisão florestal ou silvicultural, que têm como variáveis de entrada dados climáticos, são cada vez mais essenciais no planejamento das atividades florestais. Dentre estes se destaca a modelagem ecofisiológica de desenvolvimento de floresta plantada, uma ferramenta útil ao planejamento estratégico para implantação e condução de plantios florestais. Assim, é essencial o aperfeiçoamento de ferramentas que possam contribuir para o planejamento e desenvolvimento do setor de florestas plantadas em algumas áreas do estado do Pará. Portanto, esse trabalho teve como objetivo geral estudar e desenvolver o conhecimento sobre modelagem ecofisiológica como um aspecto estratégico e um instrumento imprescindível para uma gestão florestal responsável na região amazônica. Especificamente o objetivo foi: a) alterar a escala temporal do cálculo do submodelo do balanço hídrico de mensal (modelo original) para diário (modelo proposto), bem como realizar mudanças no tratamento de seus componentes evapotranspiração e déficit de pressão de vapor (DPV); b) parametrizar, calibrar e validar o modelo 3-PG em algumas áreas da região amazônica para plantio de eucalipto. As mudanças realizadas no modelo proposto produziram um pequeno ganho na eficiência da estimativa dos valores (volume, DAP, altura) em relação ao modelo original, entretanto, as modificações propostas nesse trabalho reduziram o empirismo do modelo proposto, por terem melhorado o rigor físico no tratamento dos processos que envolvem o balanço hídrico (déficit de pressão de vapor e evapotranspiração). Os modelos proposto e original, apresentaram boa capacidade de extrapolação e descreveram com boa precisão os padrões de crescimento do eucalipto em termos de volume, altura e DAP. Verificou-se também um melhor ajuste/ganho pelo modelo proposto. Em relação às áreas estudadas verificou-se que os maiores níveis de abertura estomática em decorrência da maior disponibilidade de água no solo vinculado a maior precipitação, maiores taxas de radiação e maiores áreas de interceptação de energia radiante em função de maior IAF conferiram aos plantios da região de Felipe condições mais favoráveis para a realização de taxas elevadas de fotossíntese que no final do processo se traduzem em maior produtividade. |