Potencial de implantação de um contrato futuro da madeira de reflorestamento
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3050 |
Resumo: | Este estudo objetivou analisar o potencial de desenvolvimento de um mercado de contrato futuro da madeira de reflorestamento no Brasil, com foco em madeira de Eucalyptus para celulose. O modelo desenvolvido por PENNINGS e LEUTHOLD (1999), foi tomado como referência, o qual é baseado na abordagem macro e micro da tomada de decisão sobre a implantação de um contrato futuro. Os dados foram coletados por meio de questionários direcionados às empresas de celulose e de revisão de literatura. As empresas, sob análise, foram responsáveis por aproximadamente 82% da produção nacional de celulose de Eucalyptus, no ano de 2003. Os resultados da análise das características da commodity e do mercado indicaram que a concentração do mercado e a integração vertical são as únicas desvantagens para o desenvolvimento de um contrato futuro de madeira no país. Contudo, foi verificado que, apesar de existir concentração e integração vertical, o valor desse mercado é relativamente elevado. Acrescenta-se a isso o fato de essa concentração e integração estarem se reduzindo, em razão da dependência, cada vez maior, de madeira de mercado para o abastecimento das empresas. Já a análise do perfil dos tomadores de decisão e das empresas mostrou-se favorável ao desenvolvimento do referido contrato, uma vez que todos os tomadores de decisão possuem características de indivíduos propensos a negociar em bolsas, como elevado nível de escolaridade e idade abaixo de 60 anos. Além disso, eles evidenciaram que as empresas têm interesse em contratos futuros envolvendo madeira brasileira; que as mesmas possuem condições financeiras suficientes para operar em bolsas; estão expostas a riscos e que os funcionários de quase todas as empresas recebem treinamento nas áreas de economia e administração. Portanto, concluiu-se que existe um grande potencial para o desenvolvimento de um contrato futuro de madeira no Brasil. |