A adoção do teletrabalho no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais: reflexos sobre a produtividade institucional
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29022 https://doi.org/10.47328/ufvcrp.2021.008 |
Resumo: | O teletrabalho foi largamente adotado, tanto por empresas privadas quanto por instituições da Administração Pública como medida para conter a propagação do novo coronavírus. O teletrabalho, no entanto, já estava sendo gradualmente incorporado à rotina de muitas organizações, antes da pandemia, como é o caso do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), que aderiu à modalidade em 2017, por meio de uma experiência-piloto. Os resultados positivos levaram o TCEMG a institucionalizar o teletrabalho em 2018, ampliando- o a todos os servidores após a deflagração da pandemia de Covid-19. O presente estudo, portanto, teve como objetivo analisar os efeitos desta modalidade sobre a produtividade do teletrabalho no âmbito do TCEMG, durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa se caracterizou como um estudo de caso de caráter descritivo, optando-se por uma abordagem de cunho qualitativo. Para a coleta de dados, foram realizadas análise documental e entrevistas semiestruturadas junto aos gestores e servidores da área técnica do TCEMG. Os dados foram, posteriormente, submetidos à análise de conteúdo. Ocorreu o levantamento dos indicadores de produtividade da área técnica, nos anos de 2018, 2019 e 2020, obtendo-se o panorama geral da produtividade no ano de 2020, período em que o trabalho remoto foi implementado de forma generalizada na instituição. Os resultados obtidos foram aprofundados a partir da realização de entrevistas, com vistas a compreender a percepção de gestores e servidores acerca do estabelecimento de metas e produtividade no regime de teletrabalho. A realização das entrevistas também permitiu identificar as principais dificuldades, vantagens e desvantagens associadas a este regime, que podem justificar as oscilações da produtividade no período analisado. Como dificuldades, foram apontadas: a compatibilidade das atividades com o trabalho remoto; a ausência de infraestrutura tecnológica adequada; a falta de adaptação dos servidores; a falta de suporte da instituição; o acúmulo de funções na pessoa do gestor; e as dificuldades relacionadas à comunicação remota. Identificou-se, como vantagens: a melhoria da produtividade; o aumento da motivação; o aumento do engajamento no trabalho; a flexibilidade de horário; a diminuição de custos e de tempo com deslocamento; o aumento da qualidade de vida; a redução do estresse; a redução do absenteísmo; a ubiquidade do trabalho; o aumento da autonomia no trabalho; a retenção de talentos e a redução da rotatividade de pessoal. Por outro lado, foram identificadas as seguintes desvantagens: queda de produtividade; dificuldade de comunicação remota; aumento do tempo disponível para o trabalho; perda de convívio e interação com os colegas de trabalho. Os resultados obtidos nesta pesquisa podem contribuir para o aprofundamento do estudo sobre o teletrabalho no setor público, considerando a incipiência do tema na literatura e o potencial de crescimento do teletrabalho para os próximos anos, apontando quais os principais efeitos desta modalidade sobre a produtividade da organização. PALAVRAS-CHAVE: Teletrabalho. Trabalho Remoto. Produtividade. Administração Pública. |