Clonagem de Tectona grandis Linn f. por estaquia e miniestaquia
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3158 |
Resumo: | A Tectona grandis (teca), pertencente à família Lamiaceae, é originária das florestas tropicais do sudeste asiático, e foi introduzida e plantada comercialmente na África Tropical, Austrália, ilhas do Pacífico, na América Central e do Sul. Diferenças expressivas observadas no crescimento das árvores nos plantios comerciais desta espécie possuem como fator mais importante as diferenças genéticas entre procedências, podendo a produtividade, ser substancialmente melhorada a partir de seleção cuidadosa de procedências e genótipos superiores. Na atualidade existem programas de melhoramento genético baseados na seleção de árvores superiores, tendo as pesquisas na propagação vegetativa um papel importante, visto as vantagens proporcionadas pela silvicultura clonal. Nesse enfoque, este trabalho visou avaliar a propagação de quatro clones de Tectona grandis por meio da estaquia e miniestaquia. Como objetivos específicos têm-se: 1) avaliar a influência da densidade de minicepas em minijardim clonal quanto à sobrevivência de minicepas e à produção de miniestacas; 2) avaliar a eficiência do regulador de crescimento AIB no enraizamento de miniestacas; 3) avaliar a influência da redução da área foliar e do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento na sobrevivência e enraizamento de miniestacas, e; 4) avaliar técnicas de resgate de árvores selecionadas quanto à propagação vegetativa pelo enraizamento de estacas. Este estudo foi realizado no viveiro clonal da empresa Agrícola Verde Novo Ltda., localizada no município de Colíder, Mato Grosso, Brasil, sendo utilizados quatro clones de Tectona grandis (Carapá, Ipê, GU5 e TB7), estabelecidos em minijardim clonal em sistema hidropônico. Técnicas de resgate foram avaliadas em árvores selecionadas aleatoriamente em plantios comerciais (propagados via seminífera) de 5, 10 e 15 anos de idade, na fazenda Bacaeri, localizada no município Alta Floresta, Mato Grosso. Os resultados indicaram altos porcentuais de sobrevivência e enraizamento de miniestacas na saída da casa de vegetação e da sobrevivência na saída da casa de sombra, independentemente das dosagens de AIB (95,37; 91,78 e 89,93 % respetivamente). Resultados semelhantes foram obtidos no estudo do intervalo de tempo entre a coleta/preparo e o estaqueamento, com elevados índices para as características sobrevivência (92,71 %) e enraizamento (90,03 %) na saída da casa de vegetação e da sobrevivência na saída da casa de sombra (88,09 %), sem detectar a influência dos períodos de armazenamento utilizados, contudo, foi verificada resposta diferenciada entre clones quanto ao enraizamento das miniestacas. Quanto à redução da área foliar das miniestacas, observou-se influência no enraizamento e sobrevivência das miniestacas, bem como no seu crescimento em altura e diâmetro do colo. Concluiu-se que a utilização de 25% (RF-75%) da área foliar da miniestacas como sendo a recomendada para a produção de mudas clonais, devido a esta utilização apresentar os maiores valores quanto às características avaliadas, principalmente por não apresentar limitações quanto à homogeneidade da irrigação nas fases de enraizamento e aclimatação, minimizando o efeito de guarda-chuva. Com respeito à densidade de minicepas no minijardim clonal, no espaçamento de 10 x 10 cm (100 minicepas m -2 ) apresentou a maior produção de miniestacas por minicepa (0,63), obtendo a menor quantidade de miniestacas por área (62,8 miniestacas m -2 ). A densidade com maior número de minicepas por área (m 2 ), no espaçamento de 5 x 5 cm resultou em menor produção de miniestacas por minicepa (0,48) e maior quantidade de miniestacas por metro quadrado (190,9 miniestacas m -2 ). Foi observada, ainda que a produção de miniestacas variou, significativamente, conforme o espaçamento no decorrer das coletas, o que evidenciou a alta influência do ambiente na emissão de brotos da teca. Em relação ao resgate de árvores selecionadas de Tectona grandis, a decepa proporcionou os melhores resultados quanto à emissão de brotações (86,7%), ao número de brotações (6,5) e ao melhor índice de enraizamento das estacas coletadas (43,1%). Em ambas as técnicas os melhores resultados foram obtidos quando realizadas em árvores em idades mais juvenis (5 anos). |