Potencial produtivo, manejo e experimentação em povoamentos de Tectona grandis L.f. no Estado de Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Medeiros, Reginaldo Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9296
Resumo: Os objetivos deste trabalho foram conhecer o potencial produtivo de Tectona grandis L.f.(teca) no Estado de Mato Grosso, avaliar o crescimento e a produção, identificar a idade técnica de desbaste (ITD) em povoamentos de teca em diferentes espaçamentos e arranjos e, propor metodologias com diretrizes para planejamento, implantação, coleta e análise de dados de experimentos a campo envolvendo teste de procedências, espaçamentos, preparo do solo, fertilização, controle da matocompetição, desrama e desbaste. O potencial produtivo foi avaliado com base no zoneamento climático, edáfico, fisiográfico e edáfico+climático+fisiográfico, elaborado com o emprego de Processo Analítico Hierárquico (AHP), e na modelagem, utilizando Redes Neuronais Artificiais (RNA). O crescimento, a produção e a ITD foram avaliados utilizando dados provenientes de experimentos com teca envolvendo 12 espaçamentos e arranjos espaciais, no município de Água Boa-MT. Utilizou-se o modelo de Gompertz para modelagem do crescimento e produção, a função Weibull para modelagem da distribuição de diâmetros (MDD) e a ITD foi identificada pelo método dos ingressos percentuais (MIP), empregando o modelo expolinear. Fatores climáticos restringem menos o cultivo da teca no Estado de Mato Grosso, se comparado aos fisiográficos e, principalmente, edáficos, que limitam o potencial produtivo no Estado. O zoneamento com base na metodologia da AHP é adequado para definir classes de aptidão da teca. RNA foram eficientes para expressar o potencial produtivo apenas para locais onde há dados observados de produtividade. A altura total das árvores foi pouco influenciada pelos espaçamentos e arranjos, ao passo que o diâmetro médio, área basal e volumes individuais foram superiores nos maiores espaçamentos. A estagnação do crescimento ocorreu mais cedo nos espaçamentos mais adensados. A cultura da teca ainda carece de informações técnicas e científicas sobre a silvicultura da espécie envolvendo exigências climáticas, edáficas e fisiográficas, além de regimes de manejo apropriados. Estas informações são importantes, pois diminuem o empirismo na aplicação de práticas silviculturais e na escolha de locais para plantio, que têm sido apontados como responsáveis pelos baixos índices de produtividade da cultura no Estado de Mato Grosso. Ao realizar pesquisas envolvendo estes e outros objetivos, de modo a produzir resultados confiáveis e com nível científico desejado, é preciso que as informações das variáveis estudadas sejam provenientes de experimentos planejados, consistentes e analisadas por meio de métodos estatísticos adequados.