Propagação vegetativa de pau mulato (Calycophyllum spruceanum (Benth) K. Schum.), jequitibá (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e teca (Tectona grandis Linn. f.) por miniestaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Gatti, Kellen Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3200
Resumo: O presente estudo objetivou avaliar o potencial da miniestaquia como método de propagação vegetativa para as espécies florestais pau mulato (Calycophyllum spruceanum (Benth) K. Schum.), jequitibá rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e teca (Tectona grandis Linn. f.), determinando a eficiência da miniestaquia na produção de mudas das referidas espécies quanto a produção e sobrevivência das minicepas nas sucessivas coletas; ao enraizamento das miniestacas provenientes das coletas sucessivas; ao efeito da aplicação de diferentes dosagens de reguladores de crescimento (AIB e ANA) no enraizamento e na qualidade das mudas e a variação nos níveis dos açúcares redutores durante o enraizamento de miniestacas de pau mulato. O jardim miniclonal das espécies estudadas foi formado a partir de minicepas obtidas por propagação sexuada (semente) o qual foi conduzido a pleno sol e recebendo adubações periódicas a cada 15 dias. As brotações foram colhidas em intervalos de 15 dias para a teca e pau mulato e 30 dias para o jequitibá rosa. A sobrevivência das minicepas foi alta para as três espécies avaliadas. A produção de miniestacas por minicepa foi alta para o pau mulato e para o jequitibá rosa, mas foi baixo e influenciado pela época do ano para a teca. Os resultados demonstraram não ser necessário o uso de reguladores de crescimento para a propagação vegetativa por miniestaquia de teca e pau mulato, uma vez que apresentam alta capacidade de enraizamento por esta técnica independentemente da presença dos reguladores de crescimento, já para o jequitibá rosa a melhor dosagem e regulador foi 2000 mg L-1 de ANA. Para o pau mulato nas concentrações de 1000 e 2000 mg L-1 proporcionaram maior comprimento radicular aos 60 dias, tanto para o AIB quanto para o ANA. Houve também uma antecipação no início do enraizamento, ocorrendo antes da testemunha. Na análise dos carboidratos realizadas em miniestacas de pau mulato, verificou-se uma redução na concentração dos açúcares redutores com o crescimento radicular, coincidindo com uma elevação na síntese de amido, durante o período de 30 a 45 dias após o estaqueamento. As concentrações tanto de açúcares redutores quanto de amido, foram positivamente correlacionadas com a aplicação de reguladores de crescimento. Para o jequitibá rosa, a aplicação de regulador de crescimento ANA foi superior ao AIB, aumentando o enraizamento, apresentando diferença significativa pelo teste de F (P<0,01). A miniestaquia para as espécies avaliadas no presente estudo é tecnicamente viável, tornando-se uma alternativa para a produção de mudas destas espécies.