Autismo e integração sensorial - a intervenção psicomotora como um instrumento facilitador no atendimento de crianças e adolescentes autistas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Andrade, Mariana Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Aspectos sócio-culturais do movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humano
Mestrado em Educação Física
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3479
Resumo: A psicomotricidade apresenta-se como uma alternativa não invasiva de minimizar os prejuízos dos distúrbios da Integração Sensorial, comuns em indivíduos autistas, norteando a proposta de intervenção do estudo. Nessa perspectiva esta pesquisa, de cunho qualitativo, tem como objetivo identificar as possíveis contribuições, em diferentes aspectos do cotidiano de crianças e adolescentes autistas, da estimulação psicomotora com foco na integração sensorial. Foi realizado o acompanhamento de cinco alunos, com idades entre 7 e 14 anos, com diagnóstico de autismo e levantados os possíveis benefícios obtidos ao longo de dez meses de intervenção. As sessões foram semanais, com duração aproximada de 50 minutos, no Laboratório de Estimulação Psicomotora do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa. Todas as sessões foram registradas por meio de relatório de observação semiestruturado, sendo realizadas entrevistas com o responsável e acompanhadas as atividades cotidianas por meio de relatos dos pais averiguados em todas as sessões. Os principais resultados observados foram alterações no comportamento desses alunos, que apresentavam inicialmente aproximações significativas com os quadros de autismo descritos na bibliografia norteadora deste trabalho: repulsa ao toque, isolamento, desinteresse por brinquedos e brincadeiras adequadas à sua idade, uso inadequado dos objetos, entre outros. Essas alterações comportamentais, somadas à tolerância às variações do ambiente e ampliação da capacidade de comunicação qualificaram positivamente os resultados.