Sorção e mobilidade do sulfentrazone em diferentes solos determinadas por bioensaios
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4557 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar a sorção e a mobilidade do sulfentrazone em cinco tipos de solos (Planossolo Háplico, Argissolo Vermelho, Cambissolo Húmico, Neossolo Regolítico e Latossolo Vermelho-Amarelo), com diferentes características físicas e químicas. Foram coletadas amostras dos solos à profundidade de 0-20 cm, destorroadas, peneiradas em malha de 4 mm e caracterizadas física e quimicamente. Para determinação da sorção do sulfentrazone foram realizados bioensaios em casa de vegetação, um para cada solo no Delineamento Inteiramente Casualizado (D.I.C.), com 7 doses crescentes do herbicida nos diferentes substratos, visando determinar a dose capaz de inibir em 50% o acúmulo de massa de matéria seca pela parte área das plantas indicadoras (Sorghum bicolor). A partir dos dados obtidos foi calculada a relação de sorção (RS) dos solos em relação ao substrato inerte (areia lavada). Esse estudo mostrou a seguinte ordem de acordo com a relação de sorção: Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Neossolo Regolítico. Para a avaliação da mobilidade do sulfentrazone nos diferentes solos utilizou-se colunas de PVC devidamente preparadas. Foi aplicado, no topo das mesmas, o herbicida na dose de 1,0 kg ha-1 e, 12 horas após, fez-se a simulação de uma chuva de 60 mm. Decorridas 72 horas, as colunas foram abertas longitudinalmente e colocadas na posição horizontal, sendo semeadas ao longo delas a espécie indicadora (Sorghum Bicolor) para se avaliar a mobilidade do sulfentrazone nos solos. O experimento foi realizado em esquema de parcelas subdivididas, no D.I.C, com quatro repetições, sendo as parcelas as colunas preenchidas com cada um dos cinco solos e as subparcelas os 10 segmentos da coluna (desenvolvimento das plantas indicadoras nos substratos das colunas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40- 45 e 45-50 cm). Foi utilizada uma testemunha sem herbicida para cada solo. Concluiu-se que maiores mobilidades do sulfentrazone ocorreram em solos mais arenosos e com menores teores de matéria orgânica e que os valores de pH dos solos, aliado às demais característica físicas e químicas dos mesmos também interferiu na movimentação do herbicida. |