Sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone em diferentes solos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Passos, Ana Beatriz Rocha de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica
Mestrado em Agroquímica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2107
Resumo: Com este trabalho avaliou-se os processos de sorção, dessorção e de lixiviação do sulfentrazone em solos com diferentes características físicas e químicas da região sul e sudeste do Brasil. Para o estudo de sorção e dessorção utilizou-se o método Batch Equilibrium e análise por cromatografia líquida de alta eficiência, com detector UV-Vis a 214 nm. Com base nos resultados obtidos a partir dos valores das constantes de Freundlich (Kf), determinou-se que a sorção e dessorção do sulfentrazone nos solos obedece a seguinte ordem: Sorção: Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Neossolo Regolítico; Dessorção: Neossolo Regolítico < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo. A mobilidade do sulfentrazone foi avaliada em colunas de solos formadas por tubos de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, previamente preparados e preenchidos com amostras dos referidos solos. No topo dessas colunas, contendo o solo com umidade próxima à capacidade de campo foi aplicado o sulfentrazone, e, 24 horas após, foi realizada uma simulação de chuva de 60 mm por aproximadamente 5 horas. Após a drenagem da água as colunas foram abertas sendo retiradas amostras do solo de cada segmento de 5,0 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm) para análise de sulfentrazone por cromatografia líquida de alta eficiência. O principio ativo foi extraído dos solos pela técnica de extração sólido-liquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) a qual foi adaptada e validada. O sulfentrazone apresentou alta mobilidade nos quatro solos avaliados, sendo esta menor no Cambissolo Húmico devido a sua menor porcentagem de dessorção. Neste solo, o herbicida permaneceu nas camadas superiores da coluna enquanto que nos demais ocorreu distribuição do herbicida ao longo destas. Porém o solo que reteve a maior concentração do composto nas primeiras profundidades da coluna foi o Argissolo Vermelho, que possuía o maior teor de argila. Concluiu-se que os processos de sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos solos avaliados são dependentes das características químicas e físicas destes, sendo as principais: teor de argila e areia e de matéria orgânica.