Modelagem da propensão à densificação do solo em resposta aos ciclos de umedecimento e secagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Faria, José Cláudio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7907
Resumo: É cada vez maior a necessidade de conhecer em detalhes a distribuição, as características e as limitações de uso dos solos. No contexto das limitações, a propensão à densificação necessita ser mais bem compreendida, diagnosticada e mapeada, para que a sociedade possa ser informada com precisão sobre sua distribuição espacial. Esta necessidade justifica-se pela importância do fenômeno no contexto ambiental e pelo fato de a fronteira agrícola nacional se encontrar em constante transformação e expansão. Assim, uma vez obtida, esta informação poderá auxiliar na tomada de decisão, objetivando amenizar e, ou, retardar seus impactos sobre os agroecossistemas, sobretudo seus reflexos sobre as economias regionais e o meio ambiente. Em seus aspectos mais amplos, este trabalho apresenta e discute uma proposta metodológica para o mapeamento dos solos quanto a esta propensão. Em um contexto mais específico, discute a utilização das características dos ciclos sucessivos de umedecimento e secagem (CSUS), enquanto variável potencialmente promissora, para a estratificação dos solos em relação ao fenômeno. Todo o desenvolvimento conceitual e metodológico tem sido materializado em um programa computacional (Mapeamento da Propensão à Densificação do Solo - MapPDS) apresentado e discutido. Na fase em que se encontra, o programa possibilita o estudo qualitativo e quantitativo das características dos CSUS, a partir da disponibilidade de séries extensas de dados meteorológicos, representativos de um local, via modelagem computacional, utilizando as informações pertinentes do perfil do solo e da cobertura vegetal. A expectativa é de que as informações sobre os CSUS, obtidas via modelagem computacional, estejam incluídas na composição de um conjunto lógico de variáveis, definidoras do grau de propensão à densificação de cada unidade de mapeamento, dessa nova classificação técnica do solo ora proposta.