Detecção molecular de hemoparasitos em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa - Viçosa/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ortega Orozco, Andrés Mauricio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20355
Resumo: Neste estudo foram analisadas 100 amostras de sangue de cães, com trombocitopenia marcada (plaquetas < 100.000/μL) ou com visualização direta de hemoparasitas (ou inclusões compatíveis) no esfregaço sanguíneo, obtidas da rotina do laboratório de análises clínicas do DVT (Departamento de Veterinária), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa (UFV). As amostras foram submetidas à extração de DNA e posteriormente à reação em cadeia da polimerase de tipo nested (nPCR), para o diagnóstico molecular de A. phagocytophilum e outros hemoparasitas. Do total das amostras, 60 foram positivas para no mínimo um hemoparasita. Foi possível detectar a presença de quatro gêneros de hemoparasitas nas amostras de sangue avaliadas: Ehrlichia, Anaplasma, Babesia e Hepatozoon. Foram amplificadas um total de 26 produtos do primer Ehrlichia spp monocítica, 23 de Ehrlichia spp granulocítica 26 com BAB-rum e 10 utilizando o hsp70. Logo ao analisar os resultados, de um total de 86 amostras foi possível identificar os seguintes hemoparasitas: 23 E. canis (identidade 94%-100%), 7 A. platys (identidade 97%-100%), 11 B. vogeli (identidade 86%-99%) e 15 H. canis (identidade 94%-99%). Nenhuma amostra foi positiva utilizando o primer msp4, específico de A. phagocytophilum, porém, o sequenciamento de uma das amostras amplificadas teve uma identidade de 99% com um fragmento da sequência parcial do gene 16S rRNA de A. phagocytophilum depositada no GenBank. A não amplificação de produtos com um primer específico para A. phagocytophilum pode ser atribuída a diversas hipóteses, mas isto não exclui a possibilidade que a bactéria esteja presente no município de Viçosa ou da microrregião.