Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tiago Marques dos
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Orientador(a): |
Massard, Carlos Luiz
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Banca de defesa: |
Linhares, Guido Fontgalland Coelho,
Leite, Romário Cerqueira,
Faccini, João Luiz Horácio,
Baldani, Cristiane Divan |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9707
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado nas microrregiões de Itaguaí e Serrana no estado do Rio de Janeiro para estudar os agentes da theileriose e da anaplasmose granulocítica equina. Amostras de soro e sangue foram submetidas à reação de imunofluorescência indireta (RIFI), reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) e a análise hematológica. A prevalência geral para T. equi foi de 81,09% (n=579), com maior prevalência (p<0,05) para microrregião de Itaguaí (85,43%), quando comparado a Serrana (76,92%). A região, altitude, nível da propriedade e origem dos equinos foram associados (p<0,05) com a soropositividade para T. equi. Equinos criados na microrregião de Itaguaí apresentaram 11% mais chance (RP=1,11; p=0,003) de terem contato com T. equi comparado aqueles criados na microrregião Serrana. Além disso, quando são criados a altitudes abaixo de 500m apresentaram 10% de chance a mais abaixo de 500m (RP=1.10; p=0,014) de se tornarem soropositivos. Equinos criados em propriedades de nível ruim (RP=1,13; p=0,018) e nascidos na propriedade (RP=1,10; p=0,008) apresentaram mais chance de terem contato com T. equi. A frequência de equinos soropositivos para A. phagocytophilum foi de 17% (n=17) das amostras examinadas no município de Seropédica. Apenas a idade apresentou associação (p=0,044) com a soropositividade dos equinos para A. phagocytophilum. Das 350 amostras avaliadas pela RT-PCR, 0,86% (n=3) apresentaram amplificação específica para o gene msp2. As amostras positivas apresentaram valores médios do CT de 35,09±1,48 ciclos e de Tm de 78,56±0,53ºC, semelhante a do controle positivo, de 78,45±0,32ºC. As microrregiões de Itaguaí e Serrana são endêmicas para theileriose equina e de estabilidade enzoótica para T. equi. Apenas os fatores relacionados à área de coleta influenciam a soropositividade dos equinos para T. equi nas microrregiões estudadas. A presença de anticorpos anti-A. phagocytophilum e a evidência molecular da infecção por esse agente em equinos do município de Seropédica, no estado do Rio de Janeiro, sugere a circulação de A. phagocytophilum nessa região. |