Resistência genética à ferrugem em Eucalyptus pellita e E. urophylla x E. grandis
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Mestrado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4747 |
Resumo: | A ferrugem do eucalipto causada pelo fungo Puccinia psidii é, atualmente, uma das principais enfermidades da cultura do eucalipto no Brasil. O controle da doença tem sido realizado por meio do plantio de espécies, progênies ou clones resistentes. Nos últimos anos, o caráter resistência tem sido incorporado nos programas de melhoramento genético da cultura a fim de se obterem genótipos resistentes e superiores para plantio comercial. No entanto, a fim de traçar a estratégia de melhoramento, é fundamental determinar o modelo de herança da resistência. O presente trabalho objetivou determinar a base genética da resistência em famílias de irmãos completos de E. pellita e de E. urophylla x E. grandis por meio de inoculações, sob condições controladas, do isolado monopostular UFV-2 (raça 1) de P. psidii. Os resultados de inoculação de 441 indivíduos oriundos de quatro progênies de E. pellita indicaram que a resistência é de caráter quantitativo onde vários genes atuam na resposta de defesa da planta. No segundo estudo empregaram-se 58 genitores de E. grandis, 92 de E. urophylla e 607 indivíduos de 31 progênies oriundas do cruzamento de E. grandis x E. urophylla. Entre os genitores avaliados 32% foram resistentes à ferrugem, sendo que 88% são de E. urophylla. Na avaliação das progênies encontrou-se um maior número de indivíduos suscetíveis (1R:3S), indicando um padrão de segregação distinto do modelo monogênico, proposto para E. grandis. As segregações encontradas neste trabalho demonstram que o controle da resistência é mais complexo e está mais próximo de um modelo oligogênico, onde mais de um gene atua na resposta de defesa da planta. |