Enxertia in vitro de clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Bandeira, Fabiana Schmidt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3037
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da enxertia in vitro na propagação de dois clones de Eucalyptus urophylla x E. grandis. Foram utilizados porta-enxertos juvenis obtidos de sementes de Eucalyptus urophylla e E. grandis, germinadas em condições assépticas. As avaliações foram realizadas quanto ao percentual de pegamento e crescimento em altura dos enxertos durante a etapa in vitro (aos 35 e 50 dias) e quanto à sobrevivência e crescimento em altura das plantas enxertadas in vitro, após a etapa de aclimatização nas condições ex vitro (aos 25, 32, 50 e 70 dias), em relação a diferentes tempos de permanência das plantas no escuro após a enxertia (0, 7, 14 e 21 dias). Foi realizada a análise histológica da região de união dos enxertos aos 7, 14, 21, 28 e 50 dias após a enxertia in vitro. Verificou-se que os processos de cicatrização do calo formado na região de injúria e reconexão vascular das plantas enxertadas ocorreram aos 14 dias após a enxertia. Com relação ao crescimento em altura, observou-se durante a etapa in vitro, comportamento semelhante entre os clones e os porta-enxertos utilizados. Quanto ao percentual de pegamento dos enxertos in vitro, para o clone 1, os melhores resultados (87%) foram obtidos quando as plantas permaneceram por até 14 dias no escuro após a enxertia, enquanto que para o clone 2, melhores respostas (93%) foram observadas no tempo de 7 dias no escuro. Quanto ao maior tempo no escuro (21 dias), o clone 2, enxertado em plântulas de Eucalyptus urophylla mostrou maior sensibilidade, com perda de vigor das plantas e grande parte dos enxertos oxidados, resultando em número reduzido de plantas sobreviventes à fase de transferência para as condições ex vitro. No que se refere à etapa de aclimatização e rustificação ex vitro, não houve diferença significativa entre os clones e entre os tratamentos de escuro na condição inicial in vitro. Os resultados obtidos permitiram concluir que a metodologia de enxertia in vitro adotada se mostrou eficiente e com potencial de aplicação na propagação clonal e em estudos relacionados ao rejuvenescimento de clones de Eucalyptus, representados pela elevada taxa de sobrevivência das plantas enxertadas, atingindo até 87% ao final da etapa de aclimatização ex vitro.