Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Esteves, Paula Iunes Salles |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28932
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Resumo: |
As pessoas com deficiência visual dependem de informações táteis, auditivas ou em braile, assim como da bengala, cães-guia, ou do auxílio de outro cidadão para se locomover. Sendo assim, os espaços públicos deveriam proporcionar informações que possam ser percebidas pelos seus sentidos remanescentes. No entanto, os espaços públicos brasileiros não apresentam a acessibilidade necessária para o deslocamento seguro e autônomo das pessoas com deficiência visual, impondo barreiras físicas e informacionais, impedindo-as de exercer pleno acesso aos espaços públicos. Dessa forma, a pesquisa objetiva criar um dispositivo de auxílio à mobilidade das pessoas com deficiência visual nos espaços públicos. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica, baseada nos principais trabalhos acerca das interfaces tangíveis aplicadas aos deficientes visuais, assim como um banco de dados com as tecnologias existentes disponíveis. Em paralelo, foi desenvolvido em laboratório o desenho do processo de um dispositivo, bem como o desenvolvimento do mesmo, baseado na aplicação de tecnologias associadas às mídias locativas, aos microcontroladores e aos conceitos de interação homem-computador (HCI). A avaliação do dispositivo foi elaborada a partir da combinação de algumas técnicas de HCI com algumas técnicas utilizadas na avaliação específica de interfaces vestíveis. Foi realizado um teste de usabilidade centrado no usuário, em um ambiente real, com a participação dos alunos do curso de “Orientação e Mobilidade”, da Associação de Cegos de Juiz de Fora, que registrou em vídeo o uso do dispositivo pelos alunos. Com o intuito de compreender as ações registradas, realizou-se também entrevistas semiestruturadas, que possibilitaram o complemento dessas informações. Os resultados obtidos foram sintetizados sob a forma de gráficos, apresentando a resposta prevista em 51% das vezes. Espera-se que o feedback desta pesquisa contribua para trabalhos futuros que exploram alternativas para a mobilidade urbana de pessoas com deficiência visual. Palavras-chaves: Tecnologia Assistiva. Deficientes Visuais. Dispositivo Móvel. Dispositivo vestível. Microcontrolador Arduino.Teste de usabilidade. |