Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Aimi Tanikawa de |
Orientador(a): |
Meirelles, Rosane Moreira Silva de,
Almeida, Helena Carla Castro Cardoso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43257
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Resumo: |
Deficiência Físico-Motora (DFM) é uma disfunção física e/ou motora, a qual decorre de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas que podem afetar o indivíduo, no que diz respeito à mobilidade, à coordenação motora ou à fala. A Tecnologia Assistiva (TA) é um conjunto de dispositivos, técnicas e processos que podem prover assistência e reabilitação e melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. A aquisição do conhecimento de TA prevê a constituição de um cenário escolar permeado pela inclusão, através da produção dos recursos acessíveis ao Ensino de Ciências que possibilite vez e voz ao alunado com DFM. O estudo tem por objetivo discutir a formação docente de profissionais da Educação Especial com proposta de atividades em forma de oficina com enfoque na TA para discussão e aplicação no ensino de Ciências com o estudante DFM. A pesquisa, com abordagem qualitativa, se realizou no âmbito da educação inclusiva e ocorreu no Brasil e em Portugal. No Brasil, foi desenvolvida na Fundação Municipal de Educação - Município de Niterói e contou com a participação de 13 estudantes com DFM e 14 professores de Apoio e de Sala de Recursos Multifuncionais. Em Portugal, a pesquisa foi realizada na cidade do Porto em dois Agrupamentos de Escolas e envolveu a participação de 3 estudantes com DFM, 7 professores de Educação Especial e 2 regentes de Ciências A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, fotos, filmagens, observação e relato dos professores sobre o trabalho desenvolvido no ensino de Ciências com o alunado DFM. O estudo teve a pretensão de conhecer e analisar o trabalho realizado nesses contextos e posteriormente, atuar positivamente na elaboração da formação profissional com foco em oficina de TA. Resultados de Portugal apontam que alguns professores ensinam Ciências de forma interdisciplinar com utilização da TA. Outro grupo de professores ensina Ciências interdisciplinarmente, porém sem o uso da TA. O terceiro grupo não ensina Ciências como também não faz uso da TA. O quarto grupo desenvolve conteúdos científicos, porém não usa a TA. Resultados do Brasil apontam que alguns profissionais da Educação utilizam a TA para acessibilizar o ensino de Ciências para os discentes, porém outro grupo de professores não faz uso da TA para ensinar conteúdos científicos. Também encontramos o grupo de docentes que não faz uso da TA e desenvolve poucos conteúdos relacionados ao ensino de Ciências. O último grupo não faz uso de TA e não trabalha conteúdos científicos. Após tais resultados, a formação foi realizada e, pôde-se perceber que os profissionais da educação se sentiram, de fato, com autonomia para solucionar as questões dos alunos com deficiência e buscar as soluções na TA para acessibilizar o ensino de Ciências, demonstrando compreenderem a importância desse conhecimento específico no contexto da inclusão. |