Sorção, dessorção e lixiviação do ametryn e fitorremediação do picloram em solos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Leandra de Oliveira Cruz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Agroquímica analítica; Agroquímica inorgânica e Físico-química; Agroquímica orgânica
Doutorado em Agroquímica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/212
Resumo: O controle químico de plantas daninhas tornou-se prática indispensável na agricultura em larga escala. No entanto, o uso de herbicidas sem os conhecimentos básicos de suas interações com o solo e clima representa alto risco de contaminação ambiental e redução da biodiversidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar os processos de sorção, dessorção e lixiviação do ametryn e a fitorremediação do picloram em solos brasileiros. Para isso, numa primeira etapa, foram realizados diversos experimentos visando avaliar a sorção, dessorção e lixiviação do ametryn em Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Amarelo (LA) e Latossolo Vermelho (LV), com diferentes valores de pH, e também comparar o método cromatográfico com o biológico em estudos de mobilidade desse herbicida. Em outro experimento, avaliou-se a meiavidado picloram, em dois solos {Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) e em Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA)}, cultivados ou não com espécie remediadora (Eleusine coracana). Os teores de matéria orgânica e valores de pH dos solos afetaram a sorção, dessorção e lixiviação do ametryn. Solos com maiores teores de matéria orgânica e menores valores de pH apresentaram maiores taxas de sorção, menor mobilidade e menores porcentagens de dessorção, indicando a ocorrência de histerese. Os resultados obtidos pelo método cromatográfico foram confirmados pelo método biológico (bioensaios), comprovando ser esta técnica eficiente como método preliminar ou complementar ao método instrumental na confirmação de resultados e, ou, redução de custos e tempo das análises. A persistência do picloram nos solos variou de acordo com as características químicas dos mesmos (meia-vidas de 99 e 151 dias no LVA e PVA, respectivamente). A espécie E. coracana mostrouse eficiente para remediação de solos contaminados pelo picloram. O cultivo da espécie reduziu em 56,6% e 49% o tempo em dias para se atingir a meia-vida do picloram no LVA e PVA, respectivamente, em comparação com os solos sem cultivo.