Níveis de glutamina em rações para frangos de corte mantidos em diferentes ambientes térmicos
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5741 |
Resumo: | Foram utilizados 336 frangos de corte machos sexados da linhagem Cobb® em dois experimentos para avaliar níveis de glutamina em rações para frangos de corte dos 21 aos 42 dias de idade mantidos em ambiente de alta temperatura e de termoneutralidade. Em cada experimento 168 aves foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (níveis de glutamina), sete repetições e seis aves por unidade experimental. Os níveis de glutamina nas rações experimentais foram: 0,00; 0,50; 1,00 e 1,50%. Em ambos os experimentos, foram avaliados: desempenho, rendimentos de carcaça, peito coxa, sobrecoxa e expressão do mRNA da proteína HSP70. No experimento 1 os frangos com 21 dias de idade e com peso inicial de 987 ± 3,05 g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 31,3 ± 0,66ºC e umidade relativa de 69 ± 6,12% que resultaram em um ITGU calculado de 83 ± 1,80, caracterizando um ambiente de alta temperatura. O consumo de ração (CR) dos frangos de corte mantidos no ambiente de estresse por calor variou de forma quadrática, em função dos níveis de glutamina da ração aumentando até o nível estimado de 0,60%. De forma similar ao consumo de ração, o ganho de peso (GP) das aves no calor também aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 0,66% de glutamina. Os níveis de glutamina não influenciaram a conversão alimentar (CA) das aves mantidas no ambiente por estresse por calor. Não se observou efeito dos níveis de glutamina nos pesos absolutos e nos rendimentos de carcaça, de peito, de coxa e de sobrecoxa das aves mantidas em ambiente de alta temperatura. Verificou-se aumento significativo da expressão do mRNA da proteína HSP70 nas aves suplementadas com 1,50% de glutamina na ração. Conclui-se que a inclusão da glutamina na ração teve efeito positivo nas aves mantidas em ambiente de alta temperatura, com nível estimado de 0,66% proporcionando o melhor resultado de ganho de peso. No experimento 2 os frangos com 21 dias de idade e peso inicial de 900 ± 4,71 g, foram alojados em câmaras climáticas com temperatura de 23,2 ± 1,77ºC e umidade relativa de 70 ± 5,8% que resultaram em um ITGU calculado de 72 ± 2,75, caracterizando um ambiente de termoneutralidade. Não se observou efeito dos níveis de glutamina na ração nas variáveis de desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) das aves mantidas em ambiente de termoneutralidade. Não se verificou efeito dos níveis de glutamina na ração nos pesos absolutos e nos rendimentos de carcaça, peito, coxa e sobrecoxa das aves mantidas em ambiente termoneutro. Com relação a expressão do mRNA da proteína HSP70 não se observou efeito dos níveis de glutamina suplementados na ração. Conclui-se que níveis de glutamina na ração não influenciaram o desempenho de frangos de corte mantidos em ambiente termoneutro dos 21 aos 42 dias de idade. |