Energia metabolizável em rações com baixo nível de proteína bruta para suínos mantidos em estresse por calor dos 30 aos 60 kg
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5802 |
Resumo: | Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos na redução nos níveis de energia metabolizável de rações com baixo nível de proteína bruta sobre o desempenho de suínos machos castrados, mantidos em ambiente de alta temperatura (32oC), dos 30 aos 60 kg. Utilizou-se 70 suínos, com peso inicial 30,46 ± 1,0 kgdistribuídos segundo o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos, 7 repetições e 2 animais por unidade experimental alojados em gaiolas suspensas em sala climatizada. Os tratamentos foram uma ração basal (3.400 kcal/kg e 20,98% PB) e quatro rações com 16,98% PB e redução da energia metabolizável (3.400; 3.325; 3.250 e 3.175 kcal/kg). Foi observado efeito (P<0,05) da redução de energia metabolizável (EM) no consumo de ração médio diário (CMRD), na conversão alimentar (CA) e no consumo de lisina médio diário (CLISD) que aumentaram de forma linear. O ganho de peso médio diário (GPMD) e o consumo de EM não foram influenciados (P>0,05) pela variação do nível de EM das rações. Com relação aos animais que receberam o tratamento relativo à ração referencia (20, 98% PB e 3.400 Kcal EM) verificou- se que a diminuição gradativa no nível de EM de 3.400 para 3175 Kcal na ração com baixo ração com 3.175 Kcal de EM. A redução da PB e da EM da ração não influenciaram (P>0,05) o peso e o rendimento de carcaça, a profundidade do músculo Longissimusdorsi, a espessura de toucinho P2 e os pesos relativos do fígado e dos rins.Não se observou influência (P>0,05) dos níveis de PB e de EM das rações nos parâmetros de qualidade de carne avaliados (perda de líquido no descongelamento e cocção, força de cisalhamento, pH e temperatura a 45 minutos, 3 e 24 horas e nos valores de TBARS na carne). A redução do nível de PB da ração não influenciou (P>0,05) os valores dos ácidos graxos mirístico, palmítico, esteárico, oleico, araquidônico e o total de AG saturados (SFA), independente do nível de EM avaliado. No entanto, observou-se que os músculos dos animais que receberam a ração com baixo teor de proteína (16,98%) e com o menor nível de EM (3175 kcal) apresentaram maiores (P<0,05) valores dos ácidos graxos palmitoleico e ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) totais e menores valores (P<0,05) dos ácidos linoleico, linolenico e de ácidos graxos polinsaturados (PUFA) totais em relação aos dos animais que receberam a ração com 20,98% de PB e 3400 kcal de EM.A redução da EM em dietas com baixo nível de PB suplementadas com aminoácidos industriais influencia negativamente a CA dos animais, sem comprometer o GPMD, características de carcaça e qualidade da carne dos suínos mantidos em ambiente de alta temperatura dos 30 aos 60 kg. |