Preenchendo lacunas sobre girinos (Amphibia: Anura) da Zona da Mata de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31651 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.160 |
Resumo: | O conhecimento acerca da fase larval dos anfíbios ainda é limitado. Historicamente, há uma discrepância entre o número de descrições e estudos envolvendo anuros adultos quando comparado com aqueles relacionados aos girinos. Parte dessa desproporção pode ser explicada pela dificuldade de identificação das espécies durante a fase larval, já que muitas vezes girinos de espécies diferentes podem ser bastante parecidos. Existem combinações de características que, quando bem observadas, são ferramentas úteis para distingui-los, mas para que isto ocorra é necessário o acesso a descrições confiáveis. Evidencia-se assim a importância do desenvolvimento de estudos que contribuam para o reconhecimento das espécies e, consequentemente, possibilitem o crescimento do conhecimento envolvendo a fase larval dos anuros. Visto isto, no presente trabalho, são expostos novos dados sobre girinos da Zona da Mata de Minas Gerais, sudeste do Brasil. Apresentamos três artigos contendo a descrição larval das espécies: Thoropa bryomantis, Physalaemus feioi e Leptodactylus barrioi. A primeira espécie, T. bryomantis, se encontra distribuída através da região norte da Serra da Mantiqueira no domínio da Mata Atlântica, região sudeste do Brasil; anteriormente identificada como T. lutzi foi recentemente descrita com base em caracteres acústicos e morfológicos. A segunda espécie, P. feioi, com localidade-tipo “Mata da Biologia” no município de Viçosa, Minas Gerais, e com distribuição na Serra da Mantiqueira, era anteriormente associada à espécie P. olfersii. A última espécie, L. barrioi, foi coletada no município de Cataguases, cerca de 80km de sua localidade-tipo em Duas Barras, Rio de Janeiro; essa espécie pertence ao grupo de espécies L. fuscus, complexo L. mystaceus, foi descrita após uma revisão do complexo, porém o estudo não envolveu a fase larval. Para ambas descrições foram analisados caracteres morfológicos, morfométricos e coloração, e para T. bryomantis caracterizamos também a morfologia oral interna. Palavras-chave: Larvas. Morfologia. Descrições. |