Caracterização morfológica e chave de identificação de girinos com ocorrência em áreas de Cerrado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Danusy Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28510
Resumo: Muitos aspectos relacionados à fase larval dos anuros permanecem desconhecidos. A dificuldade na identificação dos girinos é uma grande barreira para estudos ecológicos, experimentais, programas de conservação e estudos faunísticos que possibilitam um melhor conhecimento sobre a diversidade dos anfíbios. Nosso objetivo é disponibilizar a caracterização morfológica de girinos para as espécies conhecidas do Cerrado, além de apresentar caracterizações das larvas de Phyllomedusa azurea e Proceratophrys dibernardoi. Para este trabalho, utilizamos espécimes depositados na Coleção Zoológica da Universidade Federal de Goiás (ZUFG), que apresenta uma amostragem das larvas de aproximadamente 40% das espécies de ocorrência para o Cerrado. Juntamente com as caracterizações morfológicas, incluímos informações sobre, aspectos da história natural, comentários sobre variações morfológicas e comparações com outras caracterizações já publicadas. Além da caracterização morfológica, também apresentamos uma chave dicotômica de identificação, baseada em caracteres larvais. Ainda é necessário um maior cuidado com os trabalhos de caracterização morfológica das larvas de anuros, devido a maior plasticidade fenótipica das larvas, o que exige caracterizações mais detalhadas e a apresentação de diagnoses para auxiliar a identificação da larva. A utilização de terminologia padronizadas, para a morfologia externa e oral interna, também é um passo importante para otimizar os esforços de conhecimento desta fase de vida dos anuros. A inclusão, sempre que possível, nas caracterizações morfológicas das descrições da morfologia oral interna e do condrocrânio, bem como informações sobre variações morfológicas entre populações, também são imprescindíveis para um melhor conhecimento dos girinos. Por fim, é necessário um cuidado e atenção com a caracterização morfológica, com relação à apresentação de imagens detalhadas dos girinos e representações realistas dos girinos descritos.