Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Barros, Sarah Mângia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7663
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Resumo: |
O gênero Proceratophrys Miranda-Ribeiro, 1920 compreende 24 espécies ocorrendo no Brasil, Argentina e Paraguai. Recentemente, foi realizada uma revisão das espécies do gênero Proceratophrys com apêndices palpebrais, porém, não foram analisados comparativamente indivíduos de Proceratophrys melanopogon provenientes de toda a sua área de distribuição. O presente estudo faz uma revisão taxonômica de P. melanopogon, a partir de comparações de caracteres morfológicos, morfométricos e acústicos de populações de diferentes localidades. Foram examinados 185 exemplares depositados em coleções zoológicas e, a partir dos resultados das análises morfológicas e morfométricas, foi possível o reconhecimento de seis táxons distintos, sendo cinco inéditos: Proceratophrys “Mantiqueira” sp. nov., com distribuição ao longo da Serra da Mantiqueira; Proceratophrys “Bocaina” sp. nov., restrita a Serra da Bocaina, São Paulo; Proceratophrys “Santos” sp. nov., restrita ao município de Santos, estado de São Paulo; Proceratophrys “Itanhaém” sp. nov., conhecido apenas para a localidade tipo (município de Itanhaém, estado de São Paulo) e Proceratophrys “Campos do Jordão” sp. nov., com ocorrência no Parque Estadual de Campos do Jordão, São Paulo. Assim, o nome P. melanopogon deve ser aplicado ao sexto táxon aqui apresentado, espécie associada à Mata Atlântica das regiões serranas do centro-norte e sul do estado do Rio de Janeiro e leste do estado de São Paulo. Além das diferenças morfológicas e morfométricas, também foi possível observar, por meio da análise acústica, diferenças no canto de anúncio das populações de P. melanopogon, Proceratophrys “Mantiqueira” sp. nov. e Proceratophrys “Campos do Jordão”. A distribuição geográfica das espécies determinadas neste estudo coincide com as formações serranas do bioma Mata Atlântica do sudeste do Brasil. Este padrão de distribuição pode estar relacionado à diferenciação geográfica (barreiras históricas), como rios e montanhas, associadas com alterações nos períodos Terciário e Quaternário. |