Avaliação de métodos de amostragem em ocasiões sucessivas aplicados no manejo de florestas inequiâneas
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3118 |
Resumo: | Objetivou-se no presente trabalho avaliar os diferentes métodos de amostragem em ocasiões sucessivas e a intensidade amostral aplicados no manejo de florestas nativas. A dissertação foi dividida em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo desenvolver um método de amostragem visando alcançar a precisão requerida de 95% de probabilidade e 10% de erro de amostragem. O estudo foi realizado na Mata da Silvicultura, Viçosa, MG. Foram utilizados dados de 15 parcelas permanentes de área fixa de 20 m x 50 m (0,1 ha). As parcelas de 1 a 10 foram medidas em 2004 e em 2008, as parcelas de 11 a 15 foram medidas apenas em 2008. Em cada parcela foram inventariados todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm, medição do DAP, medição da altura total e identificação botânica. O banco de dados foi estruturado de acordo com os pré-requisitos de cada método de amostragem. Os métodos analisados foram amostragem independente, dupla amostragem, Amostragem com repetição total, amostragem com repetição parcial e dupla amostragem com adição, os parâmetros avaliados foram DAP (cm), altura (m) e volume (m³.ha-1). A dupla amostragem com adição (DAA) foi o método que apresentou o menor erro relativo, ou seja, foi o mais preciso, quando comparado com os demais. Os processos de amostragem com repetição total e com repetição parcial se mostraram apropriados para estudos de dinâmica. O segundo capítulo teve como objetivo desenvolver uma metodologia para determinar a intensidade amostral ótima para os inventários florestais contínuos visando adequar-se ao Principio 08 FSC (Forest Stewardship Council). Foram utilizados os dados de inventário 100% com mapeamento, realizado em 2006, cedidos mediante convênio celebrado entre a Orsa Florestal e a Universidade Federal de Viçosa UFV. De posse do inventário 100% foi elaborado um simulador de plano de corte de acordo com as exigências descritas na instrução normativa no 05/2006. Foram simulados cinco planos de corte com a intensidade de corte de 22 m³.ha-1 e cinco planos de corte com a intensidade de corte de 30 m³.ha-1, em seguida a área de estudo de 4.690 ha foi divida em parcelas permanentes de 1 ha cada uma e todos os indivíduos remanescentes foram identificados nas suas respectivas parcelas. Na elaboração do algoritmo genético foram necessárias duas abordagens (A e B). A abordagem A visou maximizar o número de espécies amostradas com base nas intensidades amostrais pré-definidas de 1:1000, 1:750, 1:500, 1:250, 1:200. Já a abordagem B visou minimizar o número de parcelas permanentes para amostrar todas as espécies colhidas. A utilização do algoritmo genético permitiu determinar e estabelecer a intensidade amostral ótima, isto é, que se adequa ao Principio 08 do FSC. Não houve diferença significativa entre os números de espécies colhidas nas diferentes intensidades de corte e os planos de corte. Não foi possível amostrar todas as espécies colhidas utilizando as intensidades amostrais pré-definidas. Para atender o Princípio nº 08 do FSC foi necessário intensidade amostral de 1:180 e de 1:165 para as intensidades de corte de 22 m³.ha-1 e 30 m³.ha-1, respectivamente. |