Ozônio na degradação de resíduos de inseticidas em grãos de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Freitas, Romenique da Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Doutorado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/747
Resumo: Os resíduos de agrotóxicos representam sérios riscos à saúde da população. Em decorrência disto, é necessária a adoção de estratégias para a degradação dos resíduos dos inseticidas presentes nos grãos e subprodutos, antes do consumo. Uma estratégia potencial consiste no uso do ozônio, o qual vem sendo empregado para a remoção de resíduos de agrotóxicos em diferentes matrizes. Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do ozônio na degradação de bifentrina e pirimifós-metílico em grãos de milho. O estudo foi dividido em duas etapas, onde na primeira foi realizada a otimização e validação da técnica de extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) para determinação de bifentrina e pirimifós-metílico em grãos de milho; e na segunda etapa estudou-se a cinética de degradação destes inseticidas em função do período de exposição ao ozônio. Aliado a isto, avaliou-se o efeito da ozonização sobre a qualidade dos grãos de milho. Os resultados indicaram que a técnica ESL-PBT atende aos critérios estabelecidos pela ANVISA e INMETRO, podendo ser utilizada para a determinação de bifentrina e pirimifós-metílico em amostras de milho. Observou-se que o ozônio foi eficiente na degradação dos inseticidas, sendo o aumento na eficiência diretamente proporcional ao aumento no período de exposição ao gás. Este processo ajustou-se a um modelo cinético de primeira ordem com tempos de meia vida para bifentrina e pirimifós-metílico iguais a 4,1 e 0,2 h, respectivamente. Verificou-se ainda que o processo de aplicação do ozônio não alterou as características qualitativas avaliadas. Desta forma, torna-se evidente o uso do ozônio como estratégia potencial para a remoção de resíduos de agrotóxicos em grãos e subprodutos armazenados.