Análise espacial da gestão fiscal dos municípios de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guimarães, Sinara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22575
Resumo: Municípios com gestão fiscal em dificuldade tendem a oferecer ao cidadão serviços públicos reduzidos ou realizados de forma incompleta, contribuindo para as desigualdades socias. Além de enfrentar dificuldades em gerir suas contas, Minas Gerais é o estado com maior número de municípios, com mesorregiões diversificadas econômica e socialmente. Com o intuito de conhecer o comportamento espacial da gestão fiscal dos municípios mineiros este trabalho buscou analisar se existe uma interdependência espacial da gestão fiscal e a ocorrência de formação de clusters, no período de 2006 a 2016. Foi utilizado o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) em Minas Gerais. A metodologia utilizada foi a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), por meio de estudos globais e locais do IFGF. As fontes consultadas foram a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostraram a autocorrelação espacial positiva para o IFGF e seus indicadores relacionados ao custo da dívida, gastos com pessoal, liquidez, investimento e receita própria comprovando a hipótese de interação espacial da gestão fiscal. Os clusters do tipo Alto-Alto de municípios com elevados IFGF foram identificados nas mesorregiões Central Mineira, Metropolitana de Belo Horizonte, Noroeste de Minas, Oeste de Minas e Sul/Sudoeste de Minas e os clusters do tipo Baixo-Baixo com baixo IFGF se localizavam nas mesorregiões Campo das Vertentes, Jequitinhonha, Norte de Minas, Vale do Mucuri e Vale do Rio Doce. A autocorrelação positiva entre IFGF e PIB, identificou cluster do tipo Baixo-Baixo predominante na região norte de Minas Gerais e do tipo Alto-Alto nas mesorregiões Metropolitana de Belo Horizonte e Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, comprovando a interação espacial entre as variáveis PIB e IFGF. Foi comprovado o comportamento diversificado do IFGF e seus indicadores entre as mesorregiões mineiras, com destaque para os cluster do IFGRL e IFGR que podem ajudar na revisão e elaboração de políticas públicas colaborando para o equilíbrio orçamentário e consequentemente no bem-estar social da população.