Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Matheus de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11696
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Resumo: |
O consumo de herbicidas não pode estar associado ao aumento de produtividade, pois, esses agroquímicos são apenas uma das ferramentas utilizadas para livrar as lavouras da interferência negativa das plantas daninhas. O uso inadequado dos herbicidas, sem o conhecimento de suas interações com o ambiente representa riscos de contaminação do solo, do ar e das águas superficiais e subterrâneas. O potencial de risco de contaminação ambiental do uso de um herbicida é definido com base na capacidade de suas moléculas serem sorvidas e degradadas e no solo. Esta capacidade é resultante das interações entre as moléculas do herbicida, os atributos do solo e as condições climáticas. Em razão disso, a concentração do herbicida na solução do solo e a movimentação de suas moléculas no seu perfil irá depender da sorção dessas pelos coloides da matriz do solo. Isto poderá comprometer ou garantir a sua eficiência agronômica e permitir, ou não, contaminar águas subterrâneas. O atrazine é um herbicida recomendado para uso na cultura do milho e diversas outras de grande importância no Brasil. Devido ao surgimento de biótipos de plantas daninhas resistentes e a disseminação das espécies tolerantes aos herbicidas, especialmente ao glyphosate, tem-se aumentado de maneira significativa aplicações do atrazine em mistura este herbicida, especialmente na cultura do milho. Existe na literatura diversos estudos referentes a sorção e lixiviação do atrazine em aplicações isoladas, no entanto, não se conhece o comportamento do atrazine quando aplicado em mistura com glyphosate. Neste trabalho utilizando métodos biológico e químicos foram avaliadas a sorção, dessorção e a lixiviação do atrazine no Latossolo Vermelho-Amarelo, quando utilizado em aplicações isoladas e em mistura com formulações de glyphosate. Maiores riscos de contaminação de águas subterrâneas pelo atrazine ocorreram quando esse herbicida foi aplicado em misturas com Zapp Qi ® e Roundup WG ® . Utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência não se constatou efeito significativo na sorção no solo do atrazine quando esse herbicida foi aplicado em mistura com o glyphosate nas diferentes formulações. Entretanto, a intensidade na dessorção do atrazine aplicado isoladamente diferiu em relação as aplicações em mistura com as formulações de glyphosate. Concluiu-se que a dinâmica do atrazine no solo (sorção, dessorção, lixiviação e persistência) pode ser influenciada quando esse herbicida é aplicado em mistura como o glyphosate nas diferentes formulações. |