Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Júnior, Rubem Silvério de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11893
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Resumo: |
Técnicas de equilíbrio de partição foram empregadas em ensaios de laboratório, para estudar a correlação entre propriedades dos solos e sorção, visando o estabelecimento de equações simples que proporcionassem a determinação dos coeficientes de partição a partir de resultados de análises de solo de rotina. Estudou-se ainda a variabilidade espacial da sorção e dessorção de alachlor e imazethapyr numa área de 31,4 ha, procurando fornecer subsídios à idéia de aplicação de doses variáveis desses herbicidas em função da variabilidade das propriedades do solo. Os valores dos coeficientes de partição (Kd e Koc) dos herbicidas alachlor, atrazine, dicamba, hexazinone, imazethapyr, metsulfuron, nicosulfuron, simazine e sulfometuron, determinados em amostras de seis solos brasileiros, correlacionaram-se sjgnificativamente com o teor de carbono orgânico e CTC dos solos para a maior parte dos herbicidas. De modo geral, os herbicidas ácidos (dicamba, imazethapyr, metsulfuron,nicosulfuron e sulfometuron) foram os que apresentaram menor sorção, ao passo que os herbicidas básicos (atrazine, hexazinone e simazine) e não-iõnicos (alachlor) foram os mais sorvidos. A avaliação do potencial de lixiviação demonstrou que as sulfoniluréias e o hexazinone são potenciais Iixiviadores em todos os solos e que alachlor, atrazine, simazine e dicamba podem ser considerados Iixiviadores ou intermediários, dependendo do solo considerado. Para imazethapyr, a análise da variabilidade de Kd mostrou dois padrões distintos na distribuição espacial: áreas com pH >6,25 e Kd< 1,5, em que a variação de Kd baseia-se primariamente na variação de pH, e áreas com pH < 6,25 e Kd> 1,5, em que outras propriedades do solo, como textura e teor de carbono orgânico, têm influência significativa na variação de Kd. Baseado na distribuição do pH do solo, que e uma propriedade de fácil determinação, o campo foi dividido em duas potenciais áreas de manejo, identificando-se áreas onde a sorção seria mínima, com alto potencial de perdas por lixiviação, produzindo-se informações para a avaliação de aplicações de doses diferenciadas de imazethapyr dentro desse campo. No caso de alachlor, os padrões de equilíbrio de sorção e de dessorção foram correlacionados com o teor de carbono orgânico do solo. Coeficientes de Freundlich (Kf e Kf,oc), estimados para amostras com teores crescentes de carbono orgânico, evidenciaram uma sorção moderada e dependente da concentração. Observou-se histerese pronunciada na dessorção, com o teor de carbono orgânico também influenciando esse processo. Com base em equações que descrevem a sorção como função do teor de carbono orgânico, critérios para doses diferenciais de alachlor para esse campo foram propostos. |