Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Carlos André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9996
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Resumo: |
O intensivo processo de melhoramento ao qual a soja (Glycine max (L.) Merrill) vem sendo submetida ao longo de várias décadas tem causado um decréscimo substancial no conteúdo de proteínas acumulado na semente. O processo de melhoramento tem favorecido a seleção de características, como a produtividade, a adaptabilidade e o conteúdo de óleo da semente. Esta última correlaciona-se negativamente com o teor de proteína, o que provavelmente explica o decréscimo do conteúdo protéico em variedades brasileiras, especialmente as desenvolvidas para a região sul do país. A aparente correlação negativa entre teor de proteína e produção de grãos em soja não parece oferecer nenhuma limitação ao desenvolvimento de variedades que sejam simultaneamente produtivas e com altos teores de proteínas. O programa de melhoramento de qualidade da soja desenvolvido pelo BIOAGRO/ UFV, tem obtido uma série de linhagens de soja com elevados teores de proteínas (maiores que 45%), e com alto potencial produtivo. Porém, estes materiais quando submetidos a diferentes condições de plantio (como por exemplo, o regime da temperatura ambiental), apresentam variações no seu conteúdo protéico. Buscando fornecer respostas quanto à influência dos diferentes regimes de temperatura na determinação do teor de proteína em soja, o presente trabalho teve como principais objetivos: determinar o conteúdo de proteínas de sementes maduras do cultivar CAC-1 e da isolinha CAC-1 PTN (com elevado teor protéico), comparar, durante o enchimento do grão, o perfil protéico de sementes entre estes cultivares e avaliar, durante o enchimento do grão, a influência dos diferentes regimes de temperatura ambiental, sobre o conteúdo de proteína dos dois cultivares. As plantas foram cultivadas em casa de vegetação com ventilação forçada (temperatura média de cerca de 20 °C) ou em casa de vegetação com aquecimento (temperatura média de cerca de 28 °C). A determinação do conteúdo de proteína foi feita pelo método Kjeldhal e ou por densitometria em gel de poliacrilamida. Por meio da análise de variância (ANOVA) verificou-se que o regime de alta temperatura ambiental determinou um maior acúmulo de proteínas na semente. As proteínas de reserva também acumularam de maneira diferencial e em maior quantidade no regime de alta temperatura. Verificou-se, ainda, que o cultivar CAC-1 PTN acumulou maior quantidade de proteínas na semente nos dois regimes de temperatura, quando comparado à isolinha CAC-1. Isso ocorreu mesmo quando comparados os dados obtidos para o cultivar CAC-1 sob regime de alta temperatura e aqueles obtidos para a isolinha CAC-1 PTN em regime de baixa temperatura. |