Avaliação hepática de camundongos adultos submetidos à ingestão do extrato hidroalcoólico da raiz de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Priscila Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28236
Resumo: As folhas e raízes de Pfaffia glomerata são usadas como tranquilizantes, analgésicas, e no tratamento de doenças gastrointestinais. No entanto, ainda existem poucos estudos descrevendo a dose e o tempo de exposição seguros para o uso da planta. Baseado nisso objetivou-se avaliar o efeito de extrato hidroalcoólico da raiz de P. glomerata (BGE) sobre o parênquima hepático, no balanço oxidativo e sobre marcadores bioquimicos e inflamatórios. As metodologias usaram foram quantificação de citocinas, marcadores teciduais oxidativos, enzimas antioxidantes, parâmetros bioquímicos, bem como análises morfométricas e patológicas no tecido hepático. Camundongos adultos (n=30) foram divididos em controle (água), BGE nas doses diárias de 100, 200 e 400 mg/kg e uma dose descontínua (200 mg/Kg a cada três dias) por 42 dias. Após a ingestão de BGE houve diminuição de GST, consequência da ativação da exaustão enzimática em resposta às possíveis altas concentrações de radicais livres no tecido hepático. Estes por sua vez atuam na peroxidação lipídica, o que refletiu no aumento de malondialdeído (MDA) em BGE 400 mg/kg e 200 D mg/kg. O óxido nítrico (ON) aumentou em BGE 200 e 400 mg/kg, o que indica alterações no status oxidativo hepático. Houve aumento de IL-10, reforçando o papel desta interleucina na manutenção da inflamação hepática juntamente com a modulação fatores pró e anti-inflamatórios produzidos possivelmente por macrófagos. Neste estudo também houve aumento da população de macrófagos em todos os grupos BGE tratados. Além disso, foi constatada congestão sinusoidal após todos os BGE tratados, indicando alterações no fluxo hemodinâmico do fígado. O aumento dos minerais zinco (Zn), (Cu) e diminuição de (Mn) estão associados com a possível manutenção de superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) e do equilíbrio enzimático dos hepatócitos. Já as alterações morfológicas como a diminuição do percentual de citoplasma de hepatócitos e a diminuição do percentual destas células indica atuação dos radicais livres no estresse de organelas. Todas estas alterações no balanço antioxidante e oxidativo9 foram capazes de levar o fígado a alterações morfológicas do parênquima que são capazes de prejudicar a detoxificação hepática. Palavras-chave: Status oxidativo. Extrato de ginseng brasileiro. Histopatologia. Toxicidade hepática.