Sistema de recria de novilhos a pasto com diferentes níveis e freqüências de suplementação, na região Amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Goes, Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11279
Resumo: O presente experimento avaliou o efeito de diferentes níveis e freqüência de suplementação mineral "proteinada", durante o outono, em novilhos na fase de recria em pastagens de "braquiária" (Brachiaria brizantha). Utilizaram-se 55 novilhos mestiços castrados com 10 meses de idade, que receberam suplementação com base no peso vivo de 0,125%, 0,25%, 0,50% e 1,0% PV, mais a suplementação mineral (SM) como controle. Todos os tratamentos apresentavam 24% de proteína bruta (PB), constituídos de milho e farelo de soja. Para se avaliar o consumo voluntário de matéria seca através de um indicador externo (Cr 2 O 3 ) e um indicador interno (FDAi) e os parâmetros ruminais foram utilizados cinco novilhos fistulados no rúmen, com idade de 15 meses e peso inicial médio de 271 Kg, num esquema de quadrado latino 5x5. As freqüências avaliadas foram fornecimento diário, três vezes por semana e duas vezes por semana. Os animais apresentaram ganhos de 0,27 Kg/dia para o controle e 0,51; 0,58; 0,68 e 0,72 kg/dia, com uma conversão de concentrado em ganho de peso de 1,48, 1,56, 2,67 e 4,43, durante a época de transição e 1,52, 3,17, 5,29 e 10,19, durante a época da seca, para os níveis de 0,125%, 0,25%, 0,50% e 1,0% PV, comparado ao tratamento controle. A suplementação em níveis crescentes proporcionou maiores ganhos de peso para os níveis de 0,5% e 1,0%; com uma maior eficiência de uso do suplemento para os níveis de 0,125% e 0,25%. Os animais do grupo controle apresentaram um maior consumo de matéria seca, de 9,27 Kg/dia, não havendo diferença entre os demais níveis de suplementação (P>0,05). A redução do consumo foi mais evidenciada para o nível de 1,0% PV, que apresentou um consumo de forragem de 1,95% PV, sem alterar o ganho de peso dos animais, observando-se então a ocorrência dos efeitos substitutivos e aditivos simultaneamente. Os valores de pH para todos os tratamentos apresentaram um perfil de estabilidade, ficando sempre superiores ao limite de 6,2, e os teores de amônia ruminal para os animais suplementados apresentaram se acima do limite de 10 mg/dL, que estimula a digestibilidade ruminal. Não houve influência das diferentes freqüências de suplementação, sobre o ganho de peso dos animais durante a fase de transição, apresentando um ganho médio de 0,60 Kg/dia.