Conforto térmico ambiente e desempenho de frangos de corte, alojados em dois níveis de alta densidade, em galpões com sistema de ventilação em túnel e ventilação lateral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Matos, Marcelo Luz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11006
Resumo: Tendo em vista a necessidade de se melhorar o conforto térmico nas instalações avícolas brasileiras, devido ao incremento da densidade de alojamento, o qual visa otimizar mão-de-obra, equipamentos, transporte, assistência técnica e, especialmente, instalações e, assim, atender a demanda de carne exigida pelo mercado, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito dos dois sistemas de ventilação positiva mais comuns nos galpões brasileiros: ventilação em modo túnel (STV) e ventilação lateral (SVL), ambos associados à nebulização interna e aspersão sobre a cobertura, em dois níveis de alta densidade de alojamento, 16 e 18 aves/m². A fase experimental foi realizada em galpão comercial de frangos de corte pertencente à GRANJA FRANBOM LTDA, situada no Município de São Pedro dos Ferros, Zona da Mata de Minas Gerais, no mês de dezembro de 1998, utilizando 32.640 aves da linhagem Hubbard, entre machos e fêmeas, com idade de 20 a 40 dias. As comparações foram feitas baseadas no conforto térmico ambiente, avaliado pelos índices de temperatura de globo negro e umidade (ITGU), carga térmica de radiação (CTR) e umidade relativa do ar (UR), e no índices de desempenho produtivo das aves, avaliados por meio de ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), consumo de ração (CR), peso vivo (PV) e mortalidade (MOR). Os índice ambientais foram tomados diariamente, a intervalos de duas horas, das 8 às 18 horas, nas áreas internas e externas dos galpões experimentais. O desempenho produtivo das aves foram medidos semanalmente. Os resultados foram interpretados estatisticamente por meio de análise de variância, sendo que as médias foram comparadas pelo teste f a 5% de probabilidade, e os contrastes entre médias analisados pelo teste TUKEY, ao mesmo nível de probabilidade. Concluiu-se, baseado nos índices térmicos ambientais, que não existiu diferença (P > 0,05) entre os sistemas estudados, tanto na densidade de 16 aves/m² quanto na de 18 aves/m² e, baseado nos índices de desempenho produtivo das aves que também não houve diferença estatística (P > 0,05) entre os sistemas e densidades avaliados. A criação de frangos de corte com 18 aves/m² possibilitou um incremento de produção médio da ordem de 12,5%, em relação àquela obtida na densidade de 16 aves/m² , sem comprometimento do desempenho produtivo do plantel.