Avaliação nutricional da fitase e suas interações para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Barros, Victor Ramos Sales Mendes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9978
Resumo: Três experimentos foram realizados com o objetivo de determinar os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeiros dos aminoácidos (CDiv) do farelo de soja, milho + farelo de soja e trigo+ farelo de soja utilizados nas formulações de rações para aves; determinar a relação ideal treonina:lisina digestível em dietas para frangos de corte suplementadas com fitase; e o efeito da xilanase e fitase sobre o desempenho, rendimento de carcaça e a histomorfometria intestinal de frangos de corte na fase inicial. No primeiro experimento 504 pintos machos da linhagem Cobb, com peso médio de 493g, foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 3 tratamentos (níveis de fitase 0, 500 e 1000 FTU), oito repetições e sete aves por gaiola, durante o período experimental de 14 a 23 dias de idade para determinação dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos pelo método da coleta ileal do farelo de soja, milho+farelo de soja e do trigo+farelo de soja. Houve aumento do CDiv da metionina e da metionina+cistina do farelo de soja quando incluído 500FTU de enzima (p<0,05). O CDiv do milho + farelo de soja é maior para treonina quando utilizado 500 FTU (p<0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) no CDiv da metionina, arginina e histidina do trigo+farelo de soja com a inclusão dos níveis crescentes de enzima. Entretanto, houve diferença (p<0,05) no CDiv dos aminoácidos essenciais (lisina, treonina, metionina+cistina, isoleucina, fenilalanina e valina), assim como os não essenciais (cistina, alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, serina e tirosina). No segundo experimento, 2.500 frangos de corte machos (Cobb 500), com um peso inicial de 210 ± 5g de 8 e 18 dias de idade em delineamento experimental inteiramente casualizado com 10 tratamentos e 10 repetições com 25 aves por unidade experimental. Os tratamentos foram dois níveis de fitase (0 e 500FTU) x cinco relações treonina/Lisina digestível (58, 61, 64, 67 e 70%). Não houve efeito da suplementação de fitase sobre a conversão alimentar (P>0,05), mas observou-se efeito da fitase sobre o consumo de ração, ganho de peso e peso final das aves (P<0,05). As médias dos resultados de rendimento de carcaça e de cortes foram maiores (P<0,01) nas aves que receberam a adição de fitase nas dietas. No terceiro experimento, 420 frangos de corte machos com um peso inicial de 189 ± 5g de 8 e 21 dias de idade foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado com 3 tratamentos e 20 repetições de 7 aves por unidade experimental. Os tratamentos foram dietas sem enzima, xilanase e xilanase + fitase. O consumo de ração pelas aves que receberam dietas com xilanase foi menor (p<0,05) do que para as aves dos demais tratamentos. Observou-se melhor conversão alimentar (p<0,05) nas aves que receberam a associação xilanase e fitase. Não houve efeito do uso enzimático sobre as resposta de rendimentos absolutos e relativos das aves até 21 dias de idade, assim como, não houve efeito sobre a altura de vilosidade do duodeno e jejuno. Nas mensurações do ileo, houve aumento das vilosidades das aves que receberam xilanase e fitase (p<0,05).