Influência da suplementação de enzimas exógenas no valor nutricional do farelo de soja para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Diego Ladeira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7944
Resumo: O objetivo com este trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de enzimas exógenas em dois farelos de soja provenientes de diferentes regiões (Minas Gerais – MG e Rio Grande do Sul – RS) no desempenho de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade e na determinação dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos e nos valores de energia metabolizável corrigido pelo balanço de nitrogênio em frangos de corte. Foram realizados três experimentos no setor de avicultura da Universidade Federal de Viçosa. Os dois primeiros experimentos foram realizados para determinar os coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos (CDAA) e os valores de energia metabolizável (EM). Para determinação dos valores de EM utilizou-se a coleta total de excretas com frangos de corte. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 11 tratamentos, 8 repetições e 6 aves por unidade experimental totalizando 528 aves da linhagem Cobb 500 de 14 a 24 dias de idade. Foram avaliados dois farelos de soja (MG e RS) suplementados ou não com as enzimas Prot1, Prot 2, VP e Proact formando um arranjo fatorial 5x2 + 1 tratamento referencia). Para determinação dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos (CDAA) utilizou-se a coleta ileal de digesta com frangos de corte. Utilizou-se o mesmo delineamento experimental e os mesmos tratamentos do ensaio anterior. Um grupo de aves (Tratamento 11) foi alimentado com uma dieta isenta de proteína (DIP), de modo a determinar a excreção de aminoácidos endógenos. O farelo de soja de origem de MG teve valor maior (p<0,05) de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida por balanço de nitrogênio (EMAn) com valores de 3188 Kca/Kg e 2700 Kcal/Kg na matéria seca respectivamente. A enzima Proact proporcionou maior retenção de nitrogênio (p<0,05) quando adicionada no farelo de soja proveniente do RS com 62,52% de retenção de nitrogênio. De forma geral o farelo de soja de MG suplementado com a enzima Proact proporcionou os melhores coeficientes de digestibilidade (p<0,05). Além de a enzima Proact melhorar a homogeneidade dos coeficientes de digestibilidade entre os farelos de soja. A carboidrase VP foi a enzima depois da protease Proact que obteve melhores (p<0,05) CDAA. Entretanto as proteases Prot 1 e Prot 2 não promoveram melhoras significativas (p<0,05) nos CDAA. O terceiro ensaio foi realizado para avaliar o desempenho das aves onde foram utilizados 1920 pintos machos da linhagem Cobb 500 de 1 a 21 dias de idade das aves. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 12 tratamentos e 8 repetições de 20 aves por unidade experimental. Os tratamentos se constituirão de dois diferentes farelos de soja suplementados ou não com as enzimas Prot1, Prot 2, VP e Proact mais um controle positivo para cada farelo de soja formando um fatorial 5x2 + 2. O farelo de soja oriundo do RS promoveu melhores resultados nas variáveis de desempenho estudadas (p<0,05). As aves, submetidas aos tratamentos sem enzima ou com suplementação das enzimas Prot1, Prot2, VP e Proact tiveram desempenhos semelhantes, independentes do tipo de farelo de soja.