Determinantes da evasão nos cursos de licenciatura da Universidade Federal de Viçosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Fransuellen Paulino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19954
Resumo: Este trabalho analisa a influência das variáveis relacionadas ao aluno, aos cursos e ao tempo, na decisão de permanecer ou evadir nos cursos de licenciaturas da Universidade Federal de Viçosa entre os anos de 2010 a 2016. Atráves da modelo empírico Logit multinível, a análise foi feita por meio de duas estimações: evasão no primeiro ano e evasão a partir do primeiro ano. Como resultados, foram observados que as variáveis que mais impactam na probabilidade de evasão durante o primeiro ano são os rendimentos acadêmicos, receber auxílio, a participação em pesquisa, cota na modalidade 3 (candidatos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas brasileiras, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, independente da renda familiar), estoque de capital humano e crise econômica. Além destas as variáveis, as de experiência docente e qualificação do docente também foram estatisticamente significativas. Para a segunda estimativa, as variáveis de curso deixaram de ser significativas, assim o como a de cota, enquanto as variáveis que indicam se o aluno pretende trabalhar, se frequentou cursinho e se a mãe possui ensino fundamental e médio passam a influenciar essa decisão. Percebe-se que o maior efeito sobre o abandono decorre do rendimento e também da questão da assistência ao aluno, seja por meio de moradia e alimentação ou por bolsas de pesquisa. Portanto, para a redução das taxas de abandono seria interessante uma maior interação da universidade com o aluno, como forma de melhorar o comprometimento do discente com o objetivo de conclusão do curso.