Zoneamento do risco de ocorrência do mal das folhas da seringueira com base em sistemas de informações geográficas
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Mestrado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4444 |
Resumo: | Avaliou-se o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) associado a técnicas geoestatísticas, para caracterizar o risco de ocorrência do mal das folhas (MDF) da seringueira, causado pelo fungo Microcyclus ulei, nas regiões produtoras de borracha natural no mundo e, com mais detalhe, no Brasil. Utilizaram-se o programa CLIMEX, que forneceu valores de Índices Ecoclimáticos (IE), e uma equação de previsão de ocorrência da doença baseada em variáveis climáticas, que estimou Índices de Severidade (IS). Com os IE elaboraram-se mapas com os potenciais de estabelecimento da doença no Brasil e no mundo. Para os IS, empregou-se o SIG ArcView associado aos procedimentos geoestatísticos de interpolação por Polígonos de Thiessen, Inverso do Quadrado da Distância e Kriging por Indicação, para gerar mapas do risco de ocorrência do MDF no Brasil. Com o CLIMEX foi possível mapear regiões potencialmente favoráveis ao estabelecimento do MDF nas regiões produtoras de borracha natural no mundo. As áreas favoráveis concentraram-se entre as latitudes 25oN a 25oS. Esse foi o primeiro estudo de risco de ocorrência do MDF em países africanos e o primeiro zoneamento realizado exclusivamente para avaliar riscos de ocorrência do MDF no Brasil. O norte da Austrália apresentou alto risco de estabelecimento do MDF. Áreas de baixo risco de ocorrência do MDF, indicadas pelo IS, foram detectadas ao sul da região Centro-Oeste e estenderam-se até o norte do Paraná. O uso da geoestatística permitiu estimar as incertezas na delimitação de áreas de riscos e determinar regiões caracterizadas como áreas-escape. |