Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Menegali, Irene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9817
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Resumo: |
O grande crescimento na produção nacional e, conseqüentemente, na exportação de aves de corte implica maior responsabilidade frente às questões de sustentabilidade da produção, bem estar animal, conforto térmico, sanidade e qualidade do ar. Todos estes aspectos passam invariavelmente pela ventilação adequada no interior dos alojamentos durante todo o período de criação das aves. Sendo assim com o conhecimento e diagnóstico da qualidade do ar no interior das instalações avícolas brasileiras, é possível evitar incidência de doenças graves, minimizando barreiras nas exportações. Contudo, objetivou-se com este trabalho diagnosticar e analisar a qualidade do ar (concentração de NH 3 , CO 2 e CO), conforto térmico ambiente e desempenho zootécnico de frangos de corte criados em dois diferentes sistemas de ventilação semi-climatizado com pressão negativa (SVN) e convencional com pressão positiva (SVP), em condições de inverno na região sul do Brasil. O experimento foi desenvolvido durante os meses de julho a setembro de 2004, em instalações avícolas comerciais integradas da empresa Perdigão Agroindustrial S.A., no município de Videira, região Oeste de Santa Catarina, disponibilizados para criação de fêmeas leves. Avaliou-se a temperatura do ar, a umidade relativa do ar, a temperatura de globo negro e as temperaturas de superfície da cama. Com a finalidade de caracterizar o ar no interior dos galpões, foram realizadas medições de concentrações de monóxido de carbono, dióxido de carbono e amônia, em ppm, ao nível das aves (0,30 m). O desempenho animal foi avaliado com base no Peso vivo médio, Ganho de peso, Consumo de ração, Conversão alimentar, Taxa de mortalidade e Consumo de água. Com base nos resultados das variáveis ambientais, observou-se que na primeira semana de vida, fase que necessita bastante cuidado, as médias de temperaturas estiveram abaixo da faixa correspondente ao conforto térmico animal, ou seja, abaixo de 32o C, e para a umidade relativa do ar entre 65 e 70% para ambos tratamentos, níveis ideais para o conforto das aves. Observou-se ainda que os valores de ITGU mostraram-se sempre superiores para o SVN, com as maiores amplitudes na segunda e terceira semanas de vida. Em relação aos poluentes aéreos CO, CO 2 e NH 3 , as maiores concentrações gasosas foram detectadas no período da manhã para os dois tratamentos (SVN e SVP), com níveis de concentrações de CO e CO 2 dentro dos limites aceitáveis. A concentração de NH 3 em contrapartida, estava, em sua maioria, acima do limite ideal para o bom desenvolvimento do plantel. Em relação aos índices de desenvolvimento produtivo das aves, verificou-se que estes se apresentaram dentro da faixa considerada satisfatória, ou seja, com elevados níveis de produtividade pela avicultura nacional de corte. |