Genese de solos aluviais e implicaçoes ambientais no Cariri paraibano
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30126 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.517 |
Resumo: | A Caatinga é uma das florestas sazonalmente secas com mais biodiversidade do mundo. A região apresenta significativa heterogeneidade fisionômica em decorrência de condições edafoclimáticas como altitude, temperatura, pluviosidade, geomorfologia, relevo, aridez e composição físico-química do solo. A vegetação se destaca pelas formações xerófilas, além de adaptações a estiagens prolongadas e chuvas irregulares, típicas da região. Depósitos aluviais e solos derivados podem ser encontrados em várzeas e terraços aluvionares. A capacidade e competência dos canais fluviais determinam a granulometria do material depositado, bem como o grau de seleção. Alterações nestes parâmetros, ao longo do tempo, favorecem a caracterização de solos aluviais. Registros palinológicos continentais e marinhos no semiárido brasileiro indicam um clima mais úmido e frio do que o atual entre o Holoceno Recente, 6.790 anos antes do presente (AP). A partir da análise da composição química, da textura e da idade dos depósitos sedimentares, poderemos melhor compreender a evolução da paisagem no Cariri Paraibano. Para isto foram utilizadas analises de reatividade do solo, analises sedimentológica da fração areia, geoquímica, cronologia por datação de OSL e Análises de Componentes Principais (PCA). Os solos estudados são Fluvisol, que possuem todas as características necessárias para definição e classificação. Horizontes com semelhanças granulométricas, de teor de MOS e composição química indicam fases deposicionais de larga extensão geográfica. As análises indicam que houve mudanças entre a fase úmida e seca onde se comprova pela análise no tamanho dos grãos de areia. Nos períodos com maior umidade os rios possuíam uma maior carga energética, desta forma sua deposição se baseia em matérias grossos, e nas fases secas onde a carga energética dos rios era enfraquecida os depósitos eram baseados em materiais mais finos e pouco densos. Palavras-chave: Caatinga. Solos. Fluvisol. Depósitos. Sedimentologia. |