Desempenho produtivo e tolerância térmica de juvenis de acará-bandeira (Pterophyllum scalare) alimentados com diferentes fontes de lipídeos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ikeda, Andrea Kiyoko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biologia e Manejo animal
Mestrado em Biologia Animal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2220
Resumo: O presente estudo foi realizado para avaliar a influência da adição de lipídeos, com diferentes composições de ácidos graxos, na dieta sobre o desempenho produtivo e tolerância ao frio e ao calor de juvenis de acará-bandeira (Pterophyllum scalare). O experimento foi realizado em três fases, sendo que na primeira fase avaliou-se o desempenho produtivo de acarás-bandeira, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (óleos de canola, linhaça, oliva e soja) e quatro repetições. Foram utilizados 192 peixes de comprimento padrão médio de 2,56 ± 0,16cm e peso médio de 0,72 ± 0,21g, distribuídos em aquários com oito L (35 x 30 x 14cm), mantidos sob aeração, filtragem e temperatura controlada por meio de aquecedor e termostato (27 ± 0,5o C), na densidade de estocagem de 12 peixes/aquário. Os peixes foram alimentados ad libitum, três vezes ao dia. Ao final de 50 dias foram avaliados os seguintes parâmetros de desempenho produtivo: sobrevivência, ganho em peso, ganho em comprimento, consumo de ração, conversão alimentar, taxa de crescimento específico e fator de condição. Na segunda fase avaliou-se a tolerância ao frio de juvenis de acará-bandeira. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: óleos de canola, linhaça, oliva e soja e três repetições. Setenta e dois peixes, procedentes da fase um, foram distribuídos em aquários com capacidade para três L (30x20x08cm), mantidos sob aeração, na densidade de estocagem de seis peixes/aquário. Os peixes foram alimentados com as dietas utilizadas na fase um, no horário de 11h00min. Os aquários foram mantidos em câmara climatizada (B.O.D.), equipada com lâmpada fluorescente de 40W, que permaneceu acesa das 6h00min às 18h00min (fotoperíodo de 12h luz), cujo controle foi efetuado por meio de temporizador. Por um período de três dias, a B.O.D. foi regulada a 27ºC para adaptação dos peixes ao novo ambiente e, posteriormente, a temperatura foi reduzida 1°C por dia, sempre no horário de 12h00min, até a observação de 100% de mortalidade dos peixes. Na fase três, avaliou-se a tolerância ao calor de juvenis de acará-bandeira. Os procedimentos realizados foram similares aos da fase dois, diferindo apenas quanto à mudança de temperatura, que foi elevada 1°C por dia. A comparação entre tratamentos para tolerância ao frio e ao calor foi realizada para os valores de temperatura nas quais houve mortalidade dos peixes igual ou superior a 50%. Os dados de desempenho produtivo e tolerância ao frio e ao calor foram submetidos à análise de variância. Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) para nenhum dos parâmetros avaliados. Assim, pode-se concluir que a adição de óleos vegetais nas dietas não influenciou o desempenho produtivo e a tolerância ao frio e ao calor de juvenis de acará-bandeira.