Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Segundo, Manoel de Brito |
Orientador(a): |
Bodolay, Adriana Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://acervo.ufvjm.edu.br/items/5b79e6de-6764-47d6-89b4-43cd22775535
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Resumo: |
O presente estudo trata de uma investigação sobre as concepções de gramática que norteiam o trabalho de professores de língua portuguesa que atuam nas escolas de Ensino Fundamental de Diamantina-MG. No campo teórico, temos várias definições do termo, como por exemplo, as definições de Perini (2000), Neves (2002) e Travaglia (2005). Dentro do ensino de gramática, há que se considerar também o conceito de análise linguística que, de acordo com as definições de Geraldi (2006) e Mendonça (2007), é uma metodologia para o ensino do conteúdo gramatical. Os dois são essenciais para entender a prática do ensino dos conteúdos de gramática supracitados na escola. Diante dessa variação terminológica e da importância desses estudos, perguntamo-nos: quais concepções de gramática é(são) subjacente(s) ao discurso dos professores, bem como quais delas são observáveis na prática do ensino? Tratase de uma pesquisa qualitativa e como ferramentas de coleta de dados foram utilizados os instrumentos: entrevista, diário de campo (instrumento de registro) e pesquisa documental. Essa última permitiu-nos extrair dados de documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), de caráter consultivo, e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de cunho normativo, que nos ajudaram a compreender as definições teóricas das quais tomamos como base para discutir o que é gramática. A análise foi feita por meio da Análise do Discurso, baseando-se os estudos semiolinguísticos de Patrick Charaudeau (2001), nos quais discutiu e analisou o discurso político. Por meio da pesquisa pudemos perceber que a concepção de gramática mais recorrente é a de gramática normativa. A afirmação é feita baseando-nos nas informações obtidas pela entrevista e aulas observadas. Contudo, entendemos que embora a gramática normativa esteja mais presente, isso não quer dizer que as demais não sejam trabalhadas em sala de aula. |