Efeito do extrato de própolis em mucosa bucal em modelo de carcinogênese induzida por DMBA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha, Ricardo Lopes
Orientador(a): Verli, Flaviana Dornela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/463
Resumo: A presente dissertação consiste em dois artigos científicos, sendo um artigo original e outro de revisão. Em um dos artigos, os autores fizeram uma revisão da literatura sobre câncer e própolis, abordando a carcinogênese experimental induzida quimicamente pelo 9,10-dimetil-1,2-benzantraceno (DMBA), a composição química da própolis e seus efeitos quimiopreventivos. O objetivo do artigo de pesquisa foi avaliar a reação tecidual da mucosa lingual de hamsters, submetida à aplicação diária e alternada de DMBA e extrato etanólico de própolis (EEP) de uma apresentação comercial. Materiais e métodos: 60 hamsters foram divididos em três grupos, com dois períodos experimentais, 13 e 20 semanas. A borda lateral da língua foi submetida à aplicação tópica, diária e alternada de DMBA 0,5 % e EEP 30 % (grupo EEP, n = 20), DMBA 0,5 % e extrato aquoso de própolis (EAP) (grupo EAP, n = 20), DMBA 0,5 % e soro fisiológico (grupo DMBA, n = 20). Realizou-se análise da ocorrência dos tipos de alterações clínicas e histológicas. Mensurou-se a área e volume das alterações clínicas, a ocorrência das alterações estruturais (AE) e citológicas (AC) do tecido epitelial escamoso com atipias e a área histológica dos carcinomas de células escamosas (CCE). Para a análise estatística, aplicaram-se os testes ANOVA, qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: Para todas as variáveis analisadas, não houve diferenças significativas na comparação entre os grupos nos dois tempos experimentais. Em 13 semanas ocorreu uma única lesão de CCE no grupo EEP. Em 20 semanas, a maior ocorrência de CCE também foi no grupo EEP. Conclusão: o EEP, com teor alcoólico de 30 %, favoreceu a reação tecidual da iniciação e da promoção da carcinogênese, por mecanismos ainda não elucidados.